Uma exposição que junta a ilustração à escrita e sobre esta mostra poder-se-á ler: “Mantendo as lições intemporais da fábula, é possível redefini-la e adaptá-la ao tempo atual, recomeçando com uma folha de papel em branco e partindo de uma ‘narrativa raspada”’.
“Podemos assim dizer que na fábula nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. E essa transformação faz-se através da nossa circunstância, da nossa interpretação e da nossa experiência sensorial. Na fábula, nada é definitivo. Nem as ilustrações, nem as palavras, nem a história, nem a sua moral”, contam os autores.
A ilustração encontra-se a cargo de Joaquim Rosa, natural de Castro Verde, e que desde muito cedo mostrou o seu gosto pelo desenho e pela pintura. É licenciado em Design Visual pelo IADE e é professor de Educação Visual no Agrupamento de Escolas de Castro Verde.
Aos 14 anos frequentou o primeiro curso de artes, onde aprendeu algumas técnicas de pintura, expondo desde então. A ilustração, o desenho e a pintura fazem, assim, parte do seu portfólio.
Vítor Encarnação, por sua vez, é natural de Aldeia de Palheiros, Concelho de Ourique. É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e é professor de Inglês e Alemão no Agrupamento de Escolas de Ourique.
É cronista permanente nos jornais “Diário do Alentejo” e “Correio Alentejo” e colabora na “Revista Alentejo”. Publicou várias obras de poesia, contos, crónicas e literatura infantil. Pertence ainda à Assesta – Associação de Escritores do Alentejo.
Por: CM Aljustrel