Quatro homens e uma mulher, entre os 19 e os 49 anos, foram detidos pela GNR por furto de azeitona, tendo os militares recuperado 200 quilos daquele fruto, no concelho de Campo Maior (Portalegre), foi hoje divulgado.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana (GNR) indicou que os cinco suspeitos foram detidos, esta terça-feira, por militares do Posto Territorial de Campo Maior, pertencente ao Comando Territorial de Portalegre.

A Guarda disse que, no decorrer de uma ação de patrulhamento numa área rural ocupada com olival, no concelho de Campo Maior, surpreendeu os suspeitos quando estes “realizavam a colheita de azeitona para o interior de um veículo, sem a autorização do respetivo proprietário”.

No decorrer das diligências policiais, além das detenções, os militares da GNR apreenderam os 200 quilos de azeitona, um veículo ligeiro de passageiros, dois aparelhos de recolha de azeitona (chamados ouriços) e dois recipientes de plástico.

“A azeitona recuperada foi entregue ao seu legítimo proprietário”, referiu a força de segurança.

Já os detidos, assinalou, foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Portalegre.

A GNR lembrou que “a colheita ou apanha de azeitona, ainda que esteja caída no chão, sem o consentimento do proprietário do olival, poderá configurar crime contra o património”.

Em comunicado divulgado na quinta-feira, com um balanço da operação Campo Seguro-2023, a Guarda revelou que, entre 26 de junho e 31 de dezembro do ano passado, recuperou e apreendeu 44.221 toneladas de azeitona alegadamente furtada pelo país.

Deste total de azeitona, a maior parte foi recuperada no distrito de Beja (39.719 quilos), seguindo-se Évora (3.398), Portalegre (962), Faro (107) e Castelo Branco (35), notou a GNR.

No global, naquele período, foram detidas 122 pessoas e identificadas outras 299 por crimes de furto nas explorações agrícolas, segundo a mesma força de segurança.

De acordo com dados provisórios divulgados pela GNR em meados de dezembro passado, em 2023 o furto da azeitona mais do que tinha duplicado em relação a 2022 e mais do que quadruplicado face a 2021.

 

Lusa