CONQUISTOU O 5.º TÍTULO INTERNACIONAL DA SUA CARREIRA, MANTÉM INVENCIBILIDADE EM FINAIS, ASCENDE AO TOP-300 DO RANKING MUNDIAL E SEGUE O LEMA DO MÍTICO JOSÉ MOURINHO
Henrique Rocha inspirou-se no icónico José Mourinho e manteve hoje (Domingo) a sua invencibilidade em finais de torneios internacionais, a contarem para o ranking mundial do ATP Tour. O português de apenas 19 anos somou o seu quinto título no ITF World Tennis Tour, todos averbados este ano, na primeira edição do Tavira Mens Open by Crédito Agrícola, o M25, de 25 mil dólares em prémios monetários, no Pedras Tennis & Padel Academy.
Um dia depois de ter somado o seu terceiro título de pares, ao lado do compatriota Jaime Faria, Henrique Rocha fez pela primeira vez a sempre especial “dobradinha” e com um sabor extra de desforra, pois vergou na final o francês Valentin Royer, por 6-4 e 6-4, em uma hora e 47 minutos, um adversário que tinha-o derrotado este ano num challenger em Itália.
Uma desforra que irá valer-lhe a subida ao top-300 do ranking mundial, pela primeira vez na sua carreira, quando terminar esta série de dois eventos M25 organizados pelo Tavira Racket Club, com um forte apoio da Federação Portuguesa de Ténis (FPT). Será, então, o quinto português no top-300, depois de Nuno Borges, Frederico Silva, Gonçalo Oliveira e João Sousa.
Os cinco troféus do atleta do Centro de Alto Rendimento da FPT foram alcançados nos M25 de Vila Real de Santo António, em fevereiro, em hardcourt; Mungia, Espanha, em junho, em terra batida em recinto coberto; Bakio, Espanha, em julho, em hardcourt; Quinta da Beloura, Sintra, em setembro, em hardcourt; e agora em Tavira, em outubro, em hardcourt. Todas as suas finais foram vencidas em dois sets e esta semana não perdeu qualquer partida!
«Havia um treinador meu, na Maia, o Vítor Ferreira, que dizia-me sempre que as finais não se jogam, as finais ganham-se e, sem dúvida, o Mourinho é uma grande referência», declarou o jogador que nasceu no Porto, formou-se como jogador na Maia e é agora aperfeiçoado no CAR, sob olhar atento do selecionador nacional Rui Machado, mas também dos outros treinadores da FPT, designadamente Neuza Silva, a ex-n.º1 nacional que é também a capitã da seleção feminina na Billie Jean King Cup. «Obrigado Neuza, parece uma coincidência, mas estás sempre nas finais e ganhas sempre. Muito obrigado por esta semana, por todas as semanas de trabalho», disse-lhe o jogador durante a cerimónia de entrega de prémios.
Campeão nacional de sub-14, de sub-16, de sub-18, Henrique Rocha vive uma época sensacional e é o jogador português que mais tem subido no ranking do ATP Tour. «Pela primeira vez, vou ao top-300. Era esse o meu primeiro objetivo, numa época em que comecei a 850.º. Sabia que era um objetivo ambicioso, hoje em dia penso que vamos para o top-250. Fico muito contente com o top-300, mas já estou a pensar no próximo».
«Sempre vimos no Henrique um enorme talento. Desde que ele entrou no nosso grupo de trabalho, desenvolvemos esta qualidade, esta capacidade de entrega que é preciso para o desporto de alto rendimento. O Henrique aceitou o desafio e todos os anos tem vindo a melhorar. Este está a ser o seu ano de afirmação e os resultados à vista», frisou Neuza Silva, que elogiou o espírito de equipa que existe no par que constitui com Jaime Faria: «Essa química (deles) é criada fora do campo. Vivem juntos, treinam juntos, viajam juntos e lá dentro (do campo) tudo torna-se mais fácil. Sabem como o outro vai reagir em determinados momentos».
Vasco Costa, o presidente da FPT, que fez questão de ter estado presente na final, estava, naturalmetne satisfeito, pelo sucesso dos jogadores do CAR, designadamente o campeão de singulares e de pares: «O Henrique é um jogador com muito talento, agora é preciso trabalhar o talento. Acho que ele está a ser muito bem trabalhado por toda a equipa do CAR e fico muito contente por isso».
Mais feliz ainda do que Vasco Costa eestava Pedro Pereira, o antigo top-300 de pares no ATP Tour, agora presidente do Tavira Racket Club, um dos promotores do evento, a par de Ludovic Soares, o diretor de torneio. Organizar pela primeira vez um torneio internacional e ter logo vitórias portuguesas nas duas provas era um sonho, mas concretizou-se: «Vi poucas coisas que pudessem ter corrido melhor e acabámos a primeira semana de competição em grande, com uma final de altíssimo nível e fico muito feliz por terem sido portugueses a ganhar, tanto nos singulares como nos pares».
Para mais, a Câmara Municipal de Tavira está a interessar-se pelo evento e já manifestou a intenção de elevar o seu apoio em 2024. A presidente Ana Paula Martins assistiu à final e entregou o troféu a Henrique Rocha. A autarca congratulou-se por um jovem de 19 anos da terra, Tiago Pereira, ter chegado aos quartos de final: «Justifica a aposta do município na promoção do desporto e deixa-nos muito contentes que os miúdos que iniciam-se aqui depois possam ter uma continuação da sua carreira».
O 1.º Tavira Mens Open by Crédito Agrícola teve quatro portugueses nos oitavos de final, três nos quartos de final e os campeões de singulares e de pares foram portugueses. Ontem, na final de pares, Henrique Rocha e Jaime Faria, os primeiros cabeças de série, tinham derrotado um conjunto inédito, formado pelo ucraniano Aleksandr Braynin e o austríaco David Pichler, por 6-3 e 6-1, em 65 minutos.
Entretanto, prossegue a fase de qualificação do 2.º Tavira Mens Open by Crédito Agrícola. Dos 19 portugueses que partiram hoje para o qualifying, 10 estão na segunda ronda, que joga-se amanhã (segunda-feira) a partir das 9h30.
Um dia depois de ter somado o seu terceiro título de pares, ao lado do compatriota Jaime Faria, Henrique Rocha fez pela primeira vez a sempre especial “dobradinha” e com um sabor extra de desforra, pois vergou na final o francês Valentin Royer, por 6-4 e 6-4, em uma hora e 47 minutos, um adversário que tinha-o derrotado este ano num challenger em Itália.
Uma desforra que irá valer-lhe a subida ao top-300 do ranking mundial, pela primeira vez na sua carreira, quando terminar esta série de dois eventos M25 organizados pelo Tavira Racket Club, com um forte apoio da Federação Portuguesa de Ténis (FPT). Será, então, o quinto português no top-300, depois de Nuno Borges, Frederico Silva, Gonçalo Oliveira e João Sousa.
Os cinco troféus do atleta do Centro de Alto Rendimento da FPT foram alcançados nos M25 de Vila Real de Santo António, em fevereiro, em hardcourt; Mungia, Espanha, em junho, em terra batida em recinto coberto; Bakio, Espanha, em julho, em hardcourt; Quinta da Beloura, Sintra, em setembro, em hardcourt; e agora em Tavira, em outubro, em hardcourt. Todas as suas finais foram vencidas em dois sets e esta semana não perdeu qualquer partida!
«Havia um treinador meu, na Maia, o Vítor Ferreira, que dizia-me sempre que as finais não se jogam, as finais ganham-se e, sem dúvida, o Mourinho é uma grande referência», declarou o jogador que nasceu no Porto, formou-se como jogador na Maia e é agora aperfeiçoado no CAR, sob olhar atento do selecionador nacional Rui Machado, mas também dos outros treinadores da FPT, designadamente Neuza Silva, a ex-n.º1 nacional que é também a capitã da seleção feminina na Billie Jean King Cup. «Obrigado Neuza, parece uma coincidência, mas estás sempre nas finais e ganhas sempre. Muito obrigado por esta semana, por todas as semanas de trabalho», disse-lhe o jogador durante a cerimónia de entrega de prémios.
Campeão nacional de sub-14, de sub-16, de sub-18, Henrique Rocha vive uma época sensacional e é o jogador português que mais tem subido no ranking do ATP Tour. «Pela primeira vez, vou ao top-300. Era esse o meu primeiro objetivo, numa época em que comecei a 850.º. Sabia que era um objetivo ambicioso, hoje em dia penso que vamos para o top-250. Fico muito contente com o top-300, mas já estou a pensar no próximo».
«Sempre vimos no Henrique um enorme talento. Desde que ele entrou no nosso grupo de trabalho, desenvolvemos esta qualidade, esta capacidade de entrega que é preciso para o desporto de alto rendimento. O Henrique aceitou o desafio e todos os anos tem vindo a melhorar. Este está a ser o seu ano de afirmação e os resultados à vista», frisou Neuza Silva, que elogiou o espírito de equipa que existe no par que constitui com Jaime Faria: «Essa química (deles) é criada fora do campo. Vivem juntos, treinam juntos, viajam juntos e lá dentro (do campo) tudo torna-se mais fácil. Sabem como o outro vai reagir em determinados momentos».
Vasco Costa, o presidente da FPT, que fez questão de ter estado presente na final, estava, naturalmetne satisfeito, pelo sucesso dos jogadores do CAR, designadamente o campeão de singulares e de pares: «O Henrique é um jogador com muito talento, agora é preciso trabalhar o talento. Acho que ele está a ser muito bem trabalhado por toda a equipa do CAR e fico muito contente por isso».
Mais feliz ainda do que Vasco Costa eestava Pedro Pereira, o antigo top-300 de pares no ATP Tour, agora presidente do Tavira Racket Club, um dos promotores do evento, a par de Ludovic Soares, o diretor de torneio. Organizar pela primeira vez um torneio internacional e ter logo vitórias portuguesas nas duas provas era um sonho, mas concretizou-se: «Vi poucas coisas que pudessem ter corrido melhor e acabámos a primeira semana de competição em grande, com uma final de altíssimo nível e fico muito feliz por terem sido portugueses a ganhar, tanto nos singulares como nos pares».
Para mais, a Câmara Municipal de Tavira está a interessar-se pelo evento e já manifestou a intenção de elevar o seu apoio em 2024. A presidente Ana Paula Martins assistiu à final e entregou o troféu a Henrique Rocha. A autarca congratulou-se por um jovem de 19 anos da terra, Tiago Pereira, ter chegado aos quartos de final: «Justifica a aposta do município na promoção do desporto e deixa-nos muito contentes que os miúdos que iniciam-se aqui depois possam ter uma continuação da sua carreira».
O 1.º Tavira Mens Open by Crédito Agrícola teve quatro portugueses nos oitavos de final, três nos quartos de final e os campeões de singulares e de pares foram portugueses. Ontem, na final de pares, Henrique Rocha e Jaime Faria, os primeiros cabeças de série, tinham derrotado um conjunto inédito, formado pelo ucraniano Aleksandr Braynin e o austríaco David Pichler, por 6-3 e 6-1, em 65 minutos.
Entretanto, prossegue a fase de qualificação do 2.º Tavira Mens Open by Crédito Agrícola. Dos 19 portugueses que partiram hoje para o qualifying, 10 estão na segunda ronda, que joga-se amanhã (segunda-feira) a partir das 9h30.
Por FPTénis