Mais de 300 operacionais apoiados por 12 meios aéreos estão a combater um incêndio que deflagrou hoje numa zona de mato e floresta da Picota, no concelho de Monchique, divulgou a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Fonte do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve disse à agência Lusa que o alerta foi recebido às 14:51 e que, quando foi detetado, “o incêndio tinha logo grande intensidade”, sem colocar, no entanto, habitações ou edificado em risco.

“Neste momento, e face ao empenhamento musculado de meios, o incêndio está a começar a ceder. Ainda não está dominado, mas está a ceder aos meios”, explicou a mesma fonte.

Às 18:15, o incêndio que deflagrou naquele concelho do distrito de Faro mobilizava 309 operacionais, apoiados por 89 veículos e 12 meios aéreos, de acordo com a página de Internet da ANEPC.

Segundo a fonte do comando regional, dois dos meios aéreos são de coordenação e os restantes de combate, entre aviões médios de combate Firebox, pesados Canadair, helicópteros ligeiros e um pesado Kamov.

As equipas de combate já conseguiram colocar meios em “todo o flanco esquerdo e no direito”, mas ainda procuram colocar-se frente à “cabeça” do fogo”, acrescentou.

“Eles [os meios de combate] estão a progredir dos flancos para a cabeça, e falta naturalmente conseguir pôr meios em frente à cabeça do incêndio”, afirmou.

A mesma fonte Civil adiantou que o fogo está a lavrar em direção à localidade da Fornalha, a sul do local onde deflagrou, mas sublinhou que, apesar de ir em direção a essa localidade, não há registo de habitações ou edificado em risco.

“Os meios estão a salvaguardar esta eventualidade e empenhados em resolver esta situação o mas rápido possível”, disse ainda a fonte da Proteção Civil, apontando o vento como um dos fatores que mais preocupam os bombeiros.

O Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve reconheceu que essa era uma “preocupação” que já existia, e por isso a região se encontrava em “alerta especial de nível amarelo”.

O vento, para porque “além de empurrar o incêndio com maior velocidade” e favorecer uma “progressão mais fácil” do fogo, também “provoca ainda algumas projeções”.

“Mas elas estão a ser combatidas com os meios no terreno, quer aéreos, quer terrestres”, adiantou.