A inflação em Portugal acelerou a subida em maio, registando uma variação homóloga de 2,3%, uma taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior. A subida dos preços dos alimentos ajuda a explicar este crescimento.
“A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi 2,3% em maio, taxa superior em 0,2 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) no boletim publicado esta quinta-feira, dia 12 de junho. Arrendando a uma casa decimal, esta taxa coincide com o valor estimado a 30 de maio. Recorde-se que, em abril, a inflação já havia acelerado o aumento anual face a março.
A explicar a aceleração do aumento da inflação em Portugal em maio está, sobretudo, a subida mais expressiva dos preços dos alimentos:
- Preço dos produtos energéticos: aumentou para 0,1% (-0,1% no mês anterior);
- Preço dos produtos alimentares não transformados: subiu para 4,0% (3,2% em abril).
Em termos mensais, a variação da inflação em Portugal diminuiu para 0,3% (0,7% no mês precedente e 0,2% em maio de 2024). A variação média dos últimos doze meses foi 2,3% (2,4% no mês anterior).
Já a inflação subjacente no país – que excluí produtos alimentares não transformados e energéticos – também aumentou ligeiramente o ritmo de subida para 2,2% e maio (2,1% em abril).
ara comparar a inflação entre os diferentes países da zona euro é utilizado o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC). Em maio, o IHPC português apresentou uma variação homóloga de 1,7%, mais baixo face ao mês anterior (2,1%). A inflação em Portugal também continua abaixo do valor estimado para a área euro em 0,2 p.p. (em abril, esta diferença foi de 0,1 p.p.).
Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 1,6% em maio (2,2% em abril), taxa inferior à correspondente para a área euro (estimada em 2,4%).
O IHPC português registou uma variação mensal de 0,6% (1,3% no mês anterior e 1,0% em maio de 2024) e uma variação média dos últimos doze meses de 2,4% (2,6% no mês precedente).
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