Decorre até 23 de fevereiro o prazo de candidaturas para a bolsa de criação artística, no âmbito do programa «Sustentar», uma iniciativa da Ci.CLO, em parceria com a Câmara Municipal de Loulé e outros parceiros.

A atribuição desta bolsa contempla o apoio ao desenvolvimento de novos projetos com produção de exposição itinerante, que será integrada na programação da Bienal’21 Fotografia do Porto e nos vários espaços expositivos dos parceiros envolvidos no programa. Esta convocatória é direcionada a artistas nacionais e estrangeiros residentes em Portugal que utilizem fotografia e vídeo como meio de expressão.

O programa de criação artística “Sustentar” tem como objetivo produzir uma série de

projetos sobre iniciativas experimentais que estão a ser implementadas em território nacional como resposta aos desafios ecológicos e sociais que enfrentamos. Pretende-se fomentar e destacar as boas práticas e tendências positivas relevantes no âmbito da sustentabilidade ecológica, social e económica, que estimulem uma cidadania mais ativa e, subsequentemente, mais coesa e responsável na conservação dos recursos naturais e do património cultural.

Os artistas selecionados – em Loulé e nos restantes (cinco) territórios - vão integrar um programa de criação organizado pela Ci.CLO, que resultará numa exposição coletiva com um acompanhamento curatorial de Virgílio Ferreira, diretor artístico da Ci.CLO e da Bienal Fotografia do Porto e coordenador do programa «Sustentar»; Pablo Berástegui, curador e diretor da Galeria de Fotografia Salut au Monde e Krzysztof Candrowicz, curador, diretor de arte, investigador e educador, ex-diretor artístico da Triennale der Photographie Hamburg.

 “Proteger e Valorizar uma História com 350 milhões de anos” é o repto lançado para a bolsa de Loulé que assenta na candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira. A geodiversidade do aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira remonta a 350 milhões de anos, altura em que se começou a “desenhar” a serra algarvia, marcada pelos grauvaques e pelos xistos argilosos. Mas nem só nas rochas se grava a história: este território é habitado desde a Pré-História, há pelo menos 20 mil anos. Tendo como pano de fundo o envolvimento das comunidades locais, o Município de Loulé está comprometido com a valorização deste património natural e cultural. O objetivo deste projeto é promover o conhecimento sobre o território através da criação de sinergias entre atividades culturais, ambientais, sociais, científicas, educacionais e turísticas, assegurando as condições para um desenvolvimento sustentável.

Mais informações sobre o programa de criação artística “Sustentar” disponíveis em https://ciclo-bienal.org/sustentar/

 

Por: CML/GAP /RP