Em julho, os trabalhadores por conta de outrem e os pensionistas levarão mais dinheiro para casa, já que os descontos vão baixar.
Com o novo regime de retenção na fonte em sede de IRS, que entrou em vigor dia 1 de julho de 2023, o Governo pretende que um aumento do rendimento bruto corresponda a uma subida do rendimento líquido. O novo modelo permitirá dar um ganho líquido até 5% a salários e pensões, ou seja, a rendimentos de categoria A e H, respetivamente, segundo os cálculos do Ministério das Finanças. 
 
Significa isto, na prática, que no final de julho os trabalhadores por conta de outrem, do público e privado, bem como os pensionistas, levarão mais dinheiro para casa, visto que os descontos vão baixar.
 
Segundo simulações feitas pelo Dinheiro Vivo, que não contabilizam o subsídio de refeição – é tributado à parte, não contando para a determinação da taxa de retenção sobre o ordenado ou a reforma – e têm em conta um rendimento mensal bruto de 1.300 euros, o salário líquido de um trabalhador solteiro sem filhos vai subir 17 euros por mês para 978 euros.
 
Tratando-se de um casal sem filhos, o aumento mensal líquido no salário será de 16 euros por mês para 978 euros por mês. Já no caso de um casal com dois filhos, o rendimento líquido terá um incremento mensal de 26 euros para 1.021 euros. No caso de um pensionista, único titular, o aumento será de 22 euros para 999 euros mensais.
 
 
Por:Idealista