“Na próxima legislatura, é necessário travar a municipalização, democratizar a gestão, reduzir o número de alunos por turma, garantir condições para uma educação verdadeiramente inclusiva e deixar que sejam as escolas a escolher os projetos a desenvolver”, é defendido na posição da Fenprof enviada aos associados, a apelar ao voto nas eleições legislativas do dia 30.
Em relação aos profissionais, a Fenprof considerou que “é indispensável romper com o percurso de desvalorização e desrespeito a que têm estado sujeitos”, através do combate à precariedade, da recomposição das carreiras, do respeito pelo horário de trabalho, pela melhoria das condições de trabalho, pelo rejuvenescimento da profissão docente e pela criação de um regime de aposentação específico.
Medidas que, para a Federação Nacional dos Professores, permitem investir na Educação e na Ciência, valorizando a escola pública e a profissão de docente, atraindo jovens para a profissão, depois de anos de desinvestimento.
Para a Fenprof, o próximo Governo “terá de estar disponível para dialogar e negociar soluções para os problemas, quebrando o bloqueio que, nos últimos anos, foi imposto”.
A resposta aos problemas da Educação e dos seus profissionais, segundo a Fenprof, não passa por privatizar serviços públicos, nem pela revisão da Constituição da República ou da Lei de Bases do Sistema Educativo, mas pelo seu cumprimento.
A posição do secretariado nacional da Fenprof foi tomada numa reunião ocorrida nos últimos dois dias para preparar o regresso às escolas no segundo período e definir as prioridades a defender junto do Governo e da Assembleia da República, após as eleições legislativas de dia 30.