Segundo o Jornal Público, que falou com o diretor do serviço, a médica não exercerá mais no serviço porque nenhum dos cirurgiões a quer tutelar. Assim, a médica não poderá exercer sem a supervisão de um médico especialista, uma vez que ainda se encontra a tirar a especialidade.
Diana de Carvalho Pereira assumiu também ao jornal que não queria trabalhar mais na unidade, depois de ter sido feita a queixa contra Pedro Henriques e Martins dos Santos, o cirurgião e o diretor do Serviço de Cirurgia I, respetivamente.
O Ministério Público (MP) está a investigar as acusações de alegada negligência.
A médica relatou que os casos aconteceram entre janeiro e março.
Nas redes sociais, Diana de Carvalho Pereira escreveu que "dos onze doentes: três morreram, dois estão internados nos cuidados intermédios, os restantes tiveram lesão corporal associada a erro médico, que variam desde a castração acidental, perda de rins ou necessidade de colostomia para o resto da vida. Um dos doentes esteve uma semana com compressas no abdómen".
Por: Filipe Vilhena
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