Em comunicado, aquela força de segurança recordou que “o espaço aéreo na área do evento foi interdito”, de forma a garantir a segurança do evento, da primeira etapa da edição de 2023 do Campeonato do Mundo de motociclismo de velocidade.
Durante a operação, a GNR detetou a utilização de três drones não autorizados, “tendo os mesmo sido apreendidos e os factos participados à Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC)”.
A GNR recorda ter montado um dispositivo de segurança empenhando um total de 650 militares na segurança do evento, das diversas valências (territorial, trânsito, intervenção, investigação criminal, cinotecnia, inativação de engenhos explosivos e proteção e socorro), apoiados por um helicóptero, “com a finalidade de garantir a segurança do evento, prevenir a sinistralidade rodoviária e garantir a fluidez do trânsito”.
Com a exceção desse incidente, a GNR adianta que “o espetáculo decorreu em total ambiente de segurança e tranquilidade e apesar da forte afluência de público registada, que provocou o congestionamento dos acessos ao AIA” e que “não há a registar qualquer incidente de relevo”.
O Grande Prémio de Portugal foi a primeira de 21 provas do Campeonato do Mundo de MotoGP.
O italiano Francesco Bagnaia (Ducati) venceu as duas corridas do fim de semana, a sprint de sábado e a corrida principal de domingo.
O português Miguel Oliveira (Aprilia) foi forçado a desistir na terceira de 25 voltas previstas depois de ter sido abalroado pelo espanhol Marc Márquez (Honda).
Os dois vão falhar a próxima ronda, no fim de semana, na Argentina, devido às lesões resultantes do acidente.