O treinador do Portimonense disse hoje que a sua equipa sente «dores de crescimento» e precisa de ser mais concentrada e agressiva sem bola no sábado, em Arouca, para somar os primeiros pontos na I Liga portuguesa de futebol.

“Obviamente, estamos bastante desiludidos com os resultados conseguidos, mas há muita coisa que explica tudo isso. São dores de crescimento e temos de crescer depressa. Esperamos estar mais competitivos nesta jornada”, disse Paulo Sérgio, na antevisão à partida da terceira ronda.

O Portimonense regista duas derrotas em dois jogos, frente a Gil Vicente (5-0) e Boavista (4-1), com apenas um golo marcado contra nove sofridos.

“Não é com uma explicação simples que se justificam dois resultados tão pesados. No último jogo, em dois remates, o Boavista estava a ganhar 3-0, e nós até entrámos bem. Mas, depois do resultado anterior, em dois remates ficar a perder 3-0, a equipa teve que ter personalidade e estaleca para conseguir voltar ao jogo e fazer a segunda parte que fez. Nem tudo foi mau”, frisou Paulo Sérgio.

Frente ao Arouca, o técnico do Portimonense pediu aos seus jogadores que estejam “mais concentrados e mais agressivos sem bola”, porque, com bola, fizeram “coisas muito interessantes” nas duas anteriores partidas.

“Não pode ser tão fácil fazer um golo ao Portimonense. Quando assim é, depois correr atrás do resultado é sempre muito mais difícil”, referiu, sublinhando que “não há tempo a perder” e que é preciso “melhorar bastante ao nível de atitude competitiva”.

O treinador dos algarvios abordou ainda a estreia absoluta na Liga de dois jovens jogadores na receção ao Boavista: o central Alcobia, que “não cometeu um erro o jogo todo”, e o extremo Hélio Varela, que “animou bastante a partida”.

Paulo Sérgio deixou muitos elogios para o Arouca, que considerou “um adversário de grande valor, que se reforçou muito bem e trouxe novos jogadores ao campeonato, que têm muita qualidade, além daqueles que já tinham”.

A SAD algarvia mexeu-se no mercado durante a semana, garantindo os médios Dener e Dennis Adeniran, dois elementos que, segundo o técnico do Portimonense, “aportam valor”.

“O Dener é uma cara conhecida, traz experiência, qualidade, mais uns centímetros nos lances de bola parada. O Dennis é um jogador fundamentalmente físico e muito combativo”, comentou.

O Arouca, que soma quatro pontos, recebe o Portimonense no sábado, às 15:30, no Estádio Municipal de Arouca, em jogo que será arbitrado por Carlos Macedo, da Associação de Futebol de Braga.

 

Por: Lusa


 

Treinador do Arouca faz "apelo ao não facilitismo" na receção ao Portimonense

 

O treinador do Arouca, Daniel Ramos, apelou hoje aos seus jogadores para que não facilitem na receção ao Portimonense, último classificado da I Liga de futebol, em jogo a contar para a terceira jornada da competição.

Apesar da partida em falso no campeonato por parte dos algarvios, com derrotas pesadas frente a Gil Vicente (5-0) e Boavista (4-1) nos encontros iniciais, Daniel Ramos vê um adversário forte em determinados momentos, que pecou pela falta de consistência. 

"O Portimonense não tem conseguido ser consistente na totalidade do jogo, embora a primeira parte com o Gil Vicente e a segunda frente com o Boavista tenham sido sido boas. Não ter mantido o nível o tempo todo acabou por se refletir em termos de resultados, mas respeitamos o Portimonense pelo seu melhor. Ou seja, olhamos para aquilo que fizeram de melhor e acreditamos que, pelo menos, vamos ter um Portimonense nessa imagem", constatou, em conferência de imprensa.

Após um ciclo intenso de partidas, causado pela participação dos arouquenses na terceira pré-eliminatória da Liga Conferência, o técnico dos 'lobos' finalmente terá a semana completa à sua disposição para a preparação do jogo, após o empate com o Vizela (2-2).

"A nossa preocupação foi treinar em dose certa para não elevar o cansaço. Às vezes, há a tendência de, não havendo jogo [a meio da semana], treinar mais. A nossa preocupação foi treinar o certo", assegurou.

As duas expulsões nas duas primeiras rondas da I Liga, de Eboué Kouassi e Matías Rocha, frente a Estoril Praia e Vizela, respetivamente, constituíram um alerta que o treinador não abdicou de passar aos seus jogadores.

"Nós queremos terminar os jogos com 11. Não tem sido só nos nossos jogos, no arranque tem havido muitos vermelhos. Confesso que os nossos dois foram muito bem mostrados. Decisões boas da equipa da arbitragem, são erros internos, temos de aprender. [...] Disse-lhes, em jeito de brincadeira, para irmos para campo com 10 e deixar uma 'arma secreta' de fora para, quando for preciso, ir lá para dentro", gracejou.

Quanto à futura reintegração de Matías Rocha, o central contratado aos uruguaios do Defensor Sporting, que acabou por ver o cartão vermelho logo ao oitavo minuto na estreia pelos arouquenses, Daniel Ramos deixou uma palavra de apreço pelo jogador, no qual mantém a convicção de ter sido uma "aposta certa".

"Nós nunca deixamos cair ninguém. Nenhum jogador, desde que mereça pela forma de estar e trabalhar, será culpado de nenhuma derrota. Mesmo percebendo que o jogador fez uma asneira grande, temos de fazer-lhe perceber que, na próxima oportunidade, tem de estar preparado para render mais do que aquilo que rendeu e não cometer as mesmas asneiras", explicou.

Benji Michel e Weverson, por lesão, continuam de fora das opções para o encontro, enquanto Pedro Moreira tem lugar assegurado na convocatória.

O Arouca, com quatro pontos somados na I Liga, recebe o Portimonense, que ainda não pontuou, às 15:30 do próximo sábado, sob arbitragem de Carlos Macedo, da Associação de Futebol de Braga.

 

Por: Lusa