O impetigo é uma infeção bacteriana cutânea contagiosa muito comum, estimando-se que cerca de 140 milhões de pessoas em todo o mundo são infetadas em algum momento da sua vida1.

Entre outros, o clima quente e húmido, assim como a exposição a picadas de insetos2,3 são fatores que levam ao desenvolvimento de impetigo.

 Apesar de poder também surgir na idade adulta, o impetigo afeta principalmente crianças entre os 2 e os 5 anos4.

 Pode ser classificado como infeção primária, quando ocorre na pele intacta, ou como infeção secundária, sempre que ocorre devido a uma lesão cutânea pré-existente, como picadas de mosquitos5.

 Segundo a Dr.ª Cristina Claro, especialista em Dermatologia Pediátrica do CHLO – Hospital Egas Moniz “no verão, as temperaturas são mais elevadas e o clima está mais húmido, o que favorece a propagação natural da infeção.

 Para além disso, a população de mosquitos cresce consideravelmente nesta altura do ano, e consequentemente, aumentam os casos de impetigo”.

 O impetigo pode ser causado por dois tipos de bactérias, Staphylococcus aureus e Streptococcus pyogenes1,6.

“Quando o indivíduo ou a criança são portadores da bactéria, o ato de coçar as lesões causadas pelas picadas de insetos conduz a feridas na pele que podem ser uma porta de entrada para a infeção”, acrescenta a especialista.

 Desta forma, é fundamental apostar na prevenção e, em caso de infeção, procurar um médico especialista para garantir um diagnóstico atempado, por forma a prevenir a propagação da infeção, o contágio e a sua evolução para casos mais graves da doença7,8.

No caso de picadas ou mordeduras de mosquito, evitar coçar a zona afetada também ajuda a prevenir a propagação da infeção.

Por: Atrevia