Segundo um comunicado da PJ sobre a operação “Gota d’Água”, três buscas visaram residências, enquanto as restantes 12 foram não domiciliárias.
“Em causa estão atos praticados pelo arguido ora detido, entre fevereiro e outubro de 2022, no exercício de funções de administrador de insolvência, tendo já sido recolhidos fortes indícios de que o mesmo se terá apropriado indevidamente de valores, entre o mais, pertencentes a uma massa insolvente que tinha o encargo de administrar, no montante apurado de cerca de 1.000.000 € (um milhão de euros)”, refere a nota divulgada.
A PJ adiantou também que foram recolhidos “fortes indícios” de que o suspeito terá tido a ajuda de outras pessoas na conversão ou transferência de dinheiro obtida pela prática dos alegados crimes “a fim de dissimular a sua origem ilícita”.
A investigação está a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ e contou com o apoio da Comissão para o Acompanhamento dos Auxiliares da Justiça (CAAJ), num inquérito em curso no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Loures.