- Arrendar casa na região custa agora 13,4 euros por m2
- As maiores subidas foram em Lagos (5%) e Vila Real de Santo António (4,7%)
- Arrendar casa em Faro custa 11,9 euros por m2
- A nível nacional, os preços subiram 2%
Os preços das casas para arrendar no Algarve apresentaram uma subida de 1% no primeiro trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 13,4 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, os preços subiram (0,7%).
Durante o primeiro trimestre de 2024, os preços desceram em Lagoa (-8,5%), Faro (-4,3%) e Albufeira (-3%). Lagos lidera o aumento de preços, com as casas a registarem um aumento de 5%. Seguem-se Vila Real de Santo António (4,7%), Portimão (4,7%), Silves (2,9%) e Olhão (2%).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (16,2 euros/m2), seguido por Lagos (14,2 euros/m2), Portimão (13,2 euros/m2), Albufeira (12,8 euros/m2), Lagoa (12,1 euros/m2) e Faro (11,9 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Vila Real de Santo António (10,9 euros/m2), Tavira (11,3 euros/m2), Olhão (11,4 euros/m2) e Silves (11,8 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 2% durante o mesmo período, situando-se em 15,8 euros/m2.
Cidades capitais de distrito
No primeiro trimestre, o preço de arrendamento subiu em sete capitais de distrito do país, com Braga (6,9%) a liderar a lista. Seguem-se Santarém (6,3%), Coimbra (4,8%), Castelo Branco (2,8%), Lisboa (2,6%), Porto (1,4%) e Setúbal (1,1%). Em sentido contrário, os preços desceram em Évora (-7,6%), Funchal (-7,4%), Faro (-4,3%), Aveiro (-2,1%) e Leira (-0,8%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 21,5 euros/m2. Porto (17,1 euros/m2) e Funchal (13,5 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (11,9 euros/m2), Setúbal (11,7 euros/m2), Coimbra (11,2 euros/m2), Aveiro (11,1 euros/m2), Évora (10,7 euros/m2) e Braga (9,2 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (6,8 euros/m2), Santarém (7,9 euros/m2), e Leiria (8 euros/m2).
Distritos/Ilhas
Dos distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar desceram em Castelo Branco (-9,6%), ilha de São Miguel (6%), Portalegre (-4,5%), Vila Real (-4,4%), Évora (-4,3%), Viseu (-4,1%) e ilha da Madeira (-0,9%). Por outro lado, os preços subiram em Beja (12,6%), Braga (7%), Coimbra (5%), Lisboa (2,5%), Santarém (1,7%) e Aveiro (1,4%). As menores subidas tiveram lugar em Faro (1%), Setúbal (0,7%) e Viana do Castelo (0,6%). Já no Porto (0,2%) e Leiria (0,1%) os preços mantiveram-se estáveis durante esse período.
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (19,6 euros/m2), seguido pelo Porto (15,1 euros/m2), ilha da Madeira (13,4 euros/m2), Faro (13,4 euros/m2), Setúbal (12,6 euros/m2), Coimbra (10,3 euros/m2), Beja (10,2 euros/m2), Évora (9,9 euros/m2), Aveiro (9,4 euros/m2), Leiria (9,3 euros/m2) e Braga (9,1 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (5,8 euros/m2), Vila Real (5,9 euros/m2), Castelo Branco (6,8 euros/m2), Viseu (7,1 euros/m2), Santarém (7,5 euros/m2), Viana do Castelo (8,2 euros/m2) e ilha de São Miguel (8,5 euros/m2).
Regiões
Durante o primeiro trimestre, os preços das casas para arrendar apenas desceram na Região Autónoma dos Açores (-2,7%) e Região Autónoma da Madeira (-2,1%). A liderar as subidas, encontra-se o Alentejo (3,7%), seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (2,5%), Centro (1,1%) e Algarve (1%). Já no Norte (0,3%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período.
A Área Metropolitana de Lisboa, com 18,9 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Norte (13,8 euros/m2), Algarve (13,4 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (13,3 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se a Região Autónoma dos Açores (8,7 euros/m2), Centro (9,1 euros/m2) e o Alentejo (10 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
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