A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) avisou ontem a população para medidas preventivas devido ao agravamento das condições meteorológicas nas próximas 72 horas, com precipitação e vento forte, agitação marítima e queda de neve.

Com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IMPA), a Proteção Civil alerta para a possibilidade, de vento, por vezes forte, nas terras altas e no litoral oeste com rajadas até 80 quilómetros por hora (km/h).

Para terça-feira, está previsto vento com rajadas de 100 km/h nas terras altas, em especial na Serra da Estrela e para quarta-feira vento predominando de sudoeste, com rajadas até 85km/h a partir da tarde nas regiões norte e centro, podendo ser superiores a 90 km/h nas terras altas.

Para quarta-feira, o IPMA prevê chuva, por vezes forte e persistente, que poderá ser de granizo e acompanhada de trovoada.

O IPMA prevê agitação marítima forte com ondas de noroeste na costa ocidental, agravando durante a tarde de terça-feira, atingindo seis a sete metros a norte do Cabo Carvoeiro (altura máxima de 12 metros).

Para as terras altas, em especial do norte e do centro, as previsões apontam para queda de neve para terça-feira, descendo a cota gradualmente para os 600/800 metros, podendo também ocorrer queda de neve nas serras de São Mamede e de Monchique, na madrugada e manhã.

Após um fim de semana com calor e poeiras provenientes do norte de África, existindo agora uma previsão de precipitação e vento forte, agitação marítima e queda de neve, a ANEPC alerta para o piso rodoviário escorregadio devido à possibilidade de acumulação de gelo, neve e formação de lençóis de água e possibilidade de queda de neve em áreas e a altitudes onde habitualmente não se verifica.

A ANEPC avisa igualmente para dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, inundações nos locais historicamente mais vulneráveis, possíveis acidentes na orla costeira devido à forte agitação marítima, inundações em zonas urbanas, possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como afetação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e desconforto térmico na população.

A Proteção Civil recorda que o impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adoção de comportamentos adequados, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adoção das principais medidas preventivas para estas situações.

 

Lusa