A Coligação Faro Capital de Confiança acompanha com crescente preocupação a grave situação política no concelho de Olhão.

Este cenário seria apenas motivo de solidariedade institucional, não fosse o facto de o atual Presidente da Câmara de Olhão ser o candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Faro.

Apresentando-se como alguém que “sabe fazer” e vangloriando-se de um suposto registo ímpar como autarca, a realidade contraria frontalmente essa narrativa. Os factos, cada vez mais públicos e inegáveis, desmentem a ideia de boa gestão e liderança eficaz que se tentou, artificialmente, construir.

Apontamos alguns exemplos concretos:

1. Um líder que não une, desagrega e hostiliza.
As equipas que lidera perdem-lhe o respeito e a confiança. O seu estilo de liderança tem sido descrito como intolerante e autoritário, sufocando opiniões divergentes. O mais recente reflexo disso é a candidatura independente de dois dos seus vereadores - a número 2 e o número 4 da sua lista - nas próximas eleições em Olhão. Recorde-se que este padrão de rutura não é novo: já aconteceu em anteriores mandatos.

2. Incapacidade para conviver com a crítica.
Perante a divergência, responde com retaliação.Após a apresentação da candidatura independente dos seus vereadores, retirou-lhes de imediato os pelouros. Paralelamente, restringe a liberdade de expressão nas redes sociais do município: apaga críticas, bloqueia utilizadores e, frequentemente, encerra as caixas de comentários. Nas cerimónias do 25 de Abril, ao contrário do que sucede no país inteiro, os demais partidos são impedidos de usar da palavra. Um padrão desrespeitoso para quem devia servir.

3. Falta de compromisso com o cargo.
Desde que anunciou a sua candidatura em Faro, deixou de exercer de forma regular as funções para as quais foi eleito em Olhão. Os processos acumulam atrasos, a sua presença no local de trabalho é esporádica e delega responsabilidades que lhe cabem. Declarou publicamente que o Festival do Marisco seria o seu último ato enquanto presidente, mas recusou suspender ou resignar ao mandato. Continua a receber salário, utiliza os recursos do município e assumiu todos os pelouros dos vereadores a quem retirou confiança política. Gerir sem cumprir, gerir sem aparecer.

4. Má gestão com consequências reais.
A má administração tem impacto direto na vida das pessoas. A situação da empresa municipal FRESNIMA é o exemplo mais recente: os funcionários têm salários em atraso, como confirmou publicamente o Vice-presidente da autarquia, Ricardo Calé. Muitos exemplos há. Uma pequena volta por Olhão destrói ideias preconcebidas.


Estes são apenas alguns dos factos que não podem ser ignorados pelos Farenses. Outros se tornarão públicos a seu tempo, com igual gravidade.

A pergunta impõe-se:
Quem deixa Olhão neste estado pode fazer a diferença em Faro?

A Direção de CampanhaColigação Faro Capital de Confiança ( PSD - IL - CDS - PAN - MPT)