A solidão e o envelhecimento podem ser uma combinação perigosa, numa sociedade cada vez mais envelhecida devemos antecipar a solidão e planear um envelhecimento ativo? As residências seniores são uma segunda casa nesta fase tão importante da vida.
No âmbito do Dia Mundial da Saúde Mental, as residências emeis destacam a importância de olhar com atenção redobrada para um tema muitas vezes esquecido: a saúde mental na terceira idade. A solidão, frequentemente silenciosa e invisível, é um dos maiores desafios enfrentados pelos seniores e um fator que pode agravar quadros de ansiedade, depressão e declínio cognitivo. Num país cada vez mais envelhecido, com a maioria dos idosos a viverem sozinhos, as residências representam a companhia necessária, o apoio emocional e a convivência social que é essencial para o bem-estar não só físico, mas também psicológico, tão importante nesta fase da vida.
Em 2024, na edição dos “Censos Sénior”, da Guarda Nacional Republicana (GNR), 42.873 idosos foram sinalizados como vivendo sozinhos e/ou isolados. O sentimento de solidão em Portugal cresce com a idade: num estudo realizado pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), 26,8% dos inquiridos com 85 anos ou mais, declaram sentir-se sozinhos ou isolados,* é por isso cada vez mais importante saber antecipar a velhice, evitar a solidão e planear um envelhecimento ativo, saudável e confortável.
As equipas multidisciplinares das residências emeis, acreditam que envelhecer com dignidade passa por mais do que cuidados físicos — é também garantir companhia, afeto e pertença. Por isso, todos os espaços do grupo são pensados para promover relações humanas autênticas, onde cada residente se sente parte de uma comunidade viva e ativa com quartos que podem ser personalizados, áreas comuns acolhedoras, espaços exteriores convidativos e cuidados e terapias personalizadas.
“A solidão e o isolamento social podem ter um impacto significativo na saúde física e mental das pessoas mais velhas. Pode levar à depressão, à ansiedade, ao declínio cognitivo e até aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Percebemos que as razões que levam a este cenário, no contexto residencial, são principalmente a distância da família e dos amigos (devido às rotinas atarefadas) e a falta de literacia digital que não ajuda a manter o contacto. Neste sentido, deixámos de ter horário de visita, podendo os amigos e familiares visitar os seus entes queridos a qualquer hora, facilitando a gestão do tempo e da agenda da família. Para além disso, promovemos contactos à distância sempre que possível, via videochamadas. Estas são, sem dúvida, medidas que têm um impacto muito significativo no bem-estar dos idosos e que nos distingue de todas as outras residências do sector”, explica André Rodrigues, Diretor Clínico das Residências emeis em Portugal.
Para além da ausência de horários para as visitas as Residências emeis promovem workshops de literacia digital, diminuindo a distância dos residentes e respetivas famílias, e desenvolvem várias atividades internas e externas abertas à participação de familiares e amigos, reforçando o seu compromisso com uma abordagem humana, integradora e empática do envelhecimento e posicionando-se no sector como uma segunda casa para os seus residentes e um descanso para as respetivas famílias.
*de acordo com um estudo realizado em Portugal com mais de 1200 pessoas entre os 50 e os 101 anos, divulgado pelo SNS.
Mkapr