Álvaro Djaló, aos 13 minutos, Ricardo Horta, aos 47 e 50, e Rony Lopes, aos 49, apontaram os tentos do ‘onze’ de Artur Jorge, enquanto Filipe Relvas marcou, aos 83, para os anfitriões, que, para a I Liga, tinham perdido em Braga por 6-1, em 04 de novembro.
Os ‘arsenalistas’ contam três triunfos na Taça de Portugal, em 1965/66, 2015/16 e 2020/21.
Declarações após o jogo Portimonense-Sporting de Braga (1-4), da quarta eliminatória da Taça de Portugal de futebol:
- Paulo Sérgio (treinador do Portimonense): “No primeiro tempo permitimos demasiado ao [Sporting de] Braga. A entrada em jogo foi muito frouxa, fomos muito permissivos.
O Braga é muito feliz, porque faz um golo de bandeira a abrir o marcador. Podíamos ter feito melhor na redução do espaço ao Djaló no momento do remate, podíamos ter sido mais agressivos a pressionar.
Fomos reagindo e acabámos o primeiro tempo muito bem. No primeiro tempo, temos quatro ou cinco ocasiões bastante boas para reanimar o jogo e a equipa.
Tudo isso foi falado ao intervalo, relembrámos o jogo de lá. Mas o Braga volta a ser feliz, porque num remate há um ressalto que trai o guarda-redes.
Assumo totalmente a responsabilidade pela derrota, porque provavelmente usei uma estratégia errada para ser mais competitivo contra este Braga, que é muito forte. Quiçá, fui demasiado audaz e tenho eu de aprender com esses erros também, não só os jogadores naquilo que não fizemos bem.
Mas o Braga foi muito feliz nos momentos em que encontra a baliza e o golo, primeiro com um remate na gaveta e depois com aquele de ressalto. Para nós, que vínhamos animados com aqueles últimos 15 minutos do primeiro tempo, isso foi uma pancada demasiado forte.
Durante o segundo tempo, continuámos a fazer coisas interessantes com bola, mas sempre muita dificuldade no momento da perda, o que me está a desagradar.
Daí a minha conclusão de que, provavelmente, estou a usar a estratégia errada para competir com um adversário deste valor e assumo total responsabilidade por isso”.
- Artur Jorge (treinador do Sporting de Braga): “Foi um jogo em que dominámos por completo, um jogo em que fomos muito competentes, tivemos uma atitude muito séria e muito competitiva na abordagem ao jogo e o resultado está aí à vista.
O facto de termos feito quatro golos é sempre importante para a performance e desempenho ofensivo da equipa, mas mais [importante] que tudo é a vitória. Queríamos continuar a perseguir este objetivo que é a Taça de Portugal. Ganhámos de forma clara e creio que a justiça do resultado não se questiona.
Na primeira parte, tivemos os últimos 10 minutos em que deixámos com que o jogo se partisse, em que houvesse uma menor organização. Tivemos alguma dificuldade, também por mérito do Portimonense.
Tivemos oportunidade de corrigir ao intervalo aquilo que era necessário para voltarmos a ter o jogo que pretendíamos, de maior organização, tanto ofensiva como defensiva, para podermos controlar os momentos que queríamos e, dessa forma, podermos ter o jogo mais próximo daquilo que é a identidade que a equipa quer”.