O treinador Álvaro Pacheco prometeu hoje um Vitória de Guimarães com «ambição e espírito de conquista» frente ao Portimonense, em desafio da 22.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol, pese as ausências de Borevkovic e Jota Silva.

Depois de o defesa central croata ter visto o cartão vermelho direto na receção ao Benfica (2-2) e de o atacante ter visto o quinto cartão amarelo na prova, durante esse embate de domingo com as ‘águias’, o treinador disse que “alguns jogadores vão ter oportunidades para jogar” e mostrou-se “satisfeito com todos” os que compõem o plantel.

“Alguns jogadores vão ter oportunidade para jogar (…). O Jota tem estado a um nível muito bom e o Toni [Borevkovic] tem estado a um nível muito bom, porque os jogadores que estão no banco os têm obrigado a estar esse nível. Gosto de ter todos os jogadores disponíveis, porque gosto de ter ‘as boas dores de cabeça’, mas nunca abdicamos da nossa identidade. Vamos apresentar-nos com a mesma ambição e espírito de conquista de outros jogos”, disse, na antevisão ao desafio marcado para as 18:00.

O ‘timoneiro’ vitoriano lembrou que os seus pupilos “ficam tristes” quando não ganham, tal como se verificou no encontro da ronda anterior com os ‘encarnados’, e frisou que a deslocação ao Algarve é “mais uma oportunidade” para o quinto classificado da I Liga “voltar a conquistar três pontos”.

Convencido de que o embate com o 15.º classificado vai ser “um jogo diferente do anterior”, o técnico avisou que os vimaranenses têm de perceber bem a “forma de jogar” de “uma equipa boa”, cuja posição na tabela “não corresponde à qualidade” do plantel e do seu treinador, Paulo Sérgio.

“É uma equipa que ganhou em nossa casa, com um plantel forte e jogadores interessantes, principalmente os da frente e os do meio-campo. É uma equipa muito robusta e alta na defesa, forte nos duelos”, descreveu.

Questionado sobre a possível utilização do extremo Kaio César, reforço garantido em janeiro, por empréstimo do Coritiba, Álvaro Pacheco referiu que o internacional sub-23 brasileiro está ainda a conhecer “um país em que o futebol é completamente diferente”, a “perceber a identidade e filosofia” do Vitória e a “trabalhar para ter uma oportunidade”.

O treinador de 52 anos comentou também a hipótese de uma possível transferência de algum dos seus jogadores para após o encerramento do mercado de transferências na Europa, tendo vincado que está “em sintonia” com o presidente do clube, António Miguel Cardoso, na hora de decidir o “que é importante para o clube”.

“O mais importante é a honestidade, o presidente dizer qual é a realidade do clube e o que é importante para o clube. Eu e o presidente estamos sempre em sintonia. Percebo perfeitamente o que é o melhor para o Vitória. Enquanto treinador, gostava de não perder ninguém. Espero e fico ‘a rezar’ para não perder jogadores”, referiu.

O Vitória de Guimarães, quinto classificado da I Liga portuguesa, com 40 pontos, visita o Portimonense, 15.º, com 21, em desafio marcado para as 18:00 de sábado, no Estádio Municipal de Portimão, com arbitragem de António Nobre, da Associação de Futebol de Leiria.

 

Lusa