... a exigir que o governo da geringonça (Partido Socialista suportado pelo Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português e Verdes) suspenda de imediato a autorização concedida às empresas petrolíferas Galp e ENI para avançar para o furo na costa que atravessa as regiões do Algarve e do Alentejo.
O Movimento Algarve Livre de Petróleo vai neste dia denunciar a duplicidade dos autarcas do partido socialista que na região do Algarve junto das populações locais se dizem contra a exploração de petróleo mas que são incapazes de atuar junto do governo do seu partido para travar o crime político da entrega da região do Algarve às empresas de exploração de petróleo.
O MALP quer neste dia contribuir para consciencializar a população do Algarve que a autorização para a prospeção de petróleo foi concedida pelo atual governo no poder; que o contrato de prospeção e exploração de petróleo foi concedido em 2007 pelo governo socialista de José Sócrates e que há poucos dias PS e PSD aprovaram na Assembleia da República legislação que permite a continuação da exploração de petróleo em Portugal e bloquearam a suspensão da prospeção de petróleo em Aljezur.
O MALP considera inacreditável que o senhor Primeiro-Ministro venha enaltecer publicamente o turismo e a qualidade da oferta turística como motor fundamental da recuperação económica do país e não se aperceba da mais completa contradição de autorizar a prospeção de petróleo na costa de duas regiões turísticas de excelência, o Algarve e o Alentejo.
O MALP pretende fazer chegar ao senhor Presidente da Câmara de Aljezur uma listagem com as entidades, grupos, associações, movimentos e plataformas que em Portugal se pronunciaram contra a exploração de petróleo no Algarve e no Alentejo, de modo a que este documento seja entregue ao representante máximo da AMAL, Jorge Botelho, e ao senhor Primeiro-Ministro de Portugal, o Dr. António Costa.
O Movimento Algarve Livre de Petróleo apela a todas as vozes que se têm erguido contra a exploração de petróleo no nosso país que façam um apelo veemente ao Senhor Primeiro-Ministro António Costa e ao Governo da Geringonça para não destruírem a costa do Algarve e do Alentejo, entregando de bandeja e por uma bagatela, o território português ao largo de Aljezur, para exploração, ao consórcio GALP/ENI.
Este dia de protesto à porta da Câmara Municipal de Aljezur é também um alerta contra as tentativas de silenciamento que o Movimento Algarve Livre de Petróleo (MALP) sofreu à porta da Câmara Municipal de Loulé, pelo autarca do Partido Socialista, Vítor Aleixo, que tentou já por mais que uma vez condicionar a liberdade de expressão e de manifestação dos membros deste movimento cívico, procurando intimidá-los, chamando a GNR local com o objetivo dos senhores agentes da polícia pedirem a retirada das cartolinas com as palavras de ordem contra a exploração de petróleo no Algarve, coladas com fita-cola, na parede do edifício municipal.
Por: Movimento Algarve Livre de Petróleo