Fizemos a análise das causas que estão na base das dificuldades sentidas e, mais importante, foram discutidas propostas de solução.
Em sequência, será elaborado um documento a apresentar ao Conselho de Administração com pedido de reunião.
Foi ainda decidido a possibilidade de ser elaborado um debate envolvendo todos os parceiros, incluindo, as autarquias com o objectivo de poderem vir a ser decididas as necessárias respostas integradas.
O SEP, como sempre, continuará a estar na linha da frente da denúncia pública desta e de todas as situações que interfiram com a dignidade dos profissionais de enfermagem, com a defesa dos doentes e do Serviço Nacional de Saúde.
Essa é a razão pela qual, ao longo dos anos, tem sido o parceiro sempre disponível na discussão das políticas de saúde.
Relembramos que em novembro, em reunião com a administração, reivindicou entrada imediata de enfermeiros e um aumento do mapa de pessoal para 1.800 enfermeiros, cuja proposta o CA considerou adequada.
No seguimento da reunião, no final de 2017 foi solicitada a contratação de 96 enfermeiros, que se encontra em processo de autorização. Hoje iniciaram funções 2 enfermeiros.
Estão também a ser solicitados contratos de substituição para licenças/ausências de longa duração, tal como o SEP também reivindicava, porque durante um período, este procedimento não estava a ser realizado.
Apesar do acima referido, consideramos inaceitável que não tenham sido autorizados enfermeiros para fazer face ao aumento da afluência de doentes ao hospital, ao abrigo da contingência da gripe, obrigando à mobilidade interna de enfermeiros, colocando em causa o regular funcionamento dos restantes serviços.
O SEP exige que o Ministério das Finanças autorize rapidamente o número de contratos já propostos e espera que o CA venha a propor um plano de admissão ao Ministério da Saúde de mais 308 enfermeiros.
Por: SEP
