A secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, revelou esta quinta-feira (dia 11) que «50% das empresas de animação turística surgiram em 2016 e 2017 e que 50% das unidades de Alojamento Local (AL) registadas em Portugal registaram-se em 2016 e 2017».

Segundo a governante, que falava na tomada de posse da direção da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), todos os números do setor (do turismo) disponíveis até outubro de 2017 “são ótimos” e demonstram “o dinamismo” que se vive no país. Ana Mendes Godinho lembrou ainda, por exemplo, que “surgiram 80 novos hotéis nos últimos dois anos” em Portugal e que a perspetiva “é de crescimento nos próximos anos”, escreve a Lusa.

No final de 2017, o presidente da Associação do Alojamento Local em Portugal (ALEP), Eduardo Miranda, disse que quase um terço dos estabelecimentos de AL registados nesse ano são relativos “única e exclusivamente” a legalizações, devido à obrigação das plataformas eletrónicas exigirem o número de registo.

“Com a nova legislação que obrigou as plataformas a exigirem os números de anúncios, o número de legalização teve um crescimento importantíssimo. Estima-se que este ano, das novas aberturas, que foram cerca de 18.000, 6.500 digam respeito única e exclusivamente a esta ação de legalização. [Esta] foi talvez das ações de legalização mais importantes e com maior efeito que já se fizeram até hoje”, afirmou.

Segundo dados do Registo Nacional de Estabelecimentos de Alojamento Local (RNAL), disponibilizado pelo Turismo de Portugal, o AL em Portugal mais que quadruplicou nos últimos três anos, passando de cerca de 13.000 estabelecimentos registados até 2014 para mais de 55.000 espaços.

Entretanto, cinco projetos de lei dos diferentes quadrantes políticos referentes ao AL foram discutidos dia 5 de janeiro em plenário, tendo baixado à Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação, sem votação. No final do debate em plenário todos os partidos optaram por enviar os diplomas para a especialidade sem qualquer tipo de votação, por um prazo de 60 dias.

 

Por: Idealista