A construção da megacentral solar projetada para Alcoutim – considerada uma das maiores centrais solares da Europa –, com 220 megawatts de potência e cuja primeira pedra foi lançada há quase um ano, está em risco de derrapar. Em causa está um investimento sino-irlandês que ronda os 200 milhões de euros.

Segundo o Jornal de Negócios, o prazo inicial da construção da central dos chineses da China Triumph International Engineering Company (CTIEC) e dos irlandeses da Welink termina no fim de setembro, sendo que o promotor vai pedir mais tempo ao Estado.

A autorização de construção é dada pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), tendo sido concedida a 16 de setembro de 2016, ficando o consórcio com dois anos para concluir o projeto a partir dessa data. Consórcio esse que vai agora pedir mais tempo à DGEG para construir a megacentral. 

“Existe um número de fatores que está mais além do nosso controlo, o que nos levará a solicitar a extensão da licença de produção, como aliás é comum em projetos desta magnitude e complexidade. Este assunto está a ser tratado diretamente e em primeira mão com a DGEG”, disse Hugo Paz, diretor do projeto, citado pela publicação.

O responsável adiantou, no entanto, que a construção deve arrancar em fevereiro, devendo estar concluída no final deste ano: “Estamos a realizar as últimas diligências administrativas para que o projeto Solara4 comece nos primeiros dias de fevereiro. É objetivo da Welink terminar a fase de construção até final de 2018”.

 

Por: Idealista