Os estabelecimentos comerciais situados na Av. 5 de outubro, na zona ribeirinha de Olhão, vão ficar isentos do pagamento de taxas de ocupação de espaço público até que terminem as obras no local, informou hoje a autarquia.

A avenida 5 de outubro - onde estão muitos dos restaurantes e lojas da cidade, assim como o mercado municipal e a marina - tem estado, desde outubro, condicionada à circulação rodoviária e pedonal, situação que, segundo os comerciantes, tem provocado prejuízos.

Para tentar minorar o impacto negativo que os trabalhos têm provocado na atividade económica daquela artéria, o executivo municipal sugeriu a isenção temporária do pagamento de taxas, proposta aprovada por unanimidade em Assembleia Municipal.

"Numa altura em que existe, naquela avenida, mobilidade reduzida e outros constrangimentos inerentes às obras que ali estão a ser realizadas, o executivo municipal entende que, até ao final das mesmas, previsto para final de maio, os comerciantes não devem ter a seu cargo essa despesa", lê-se numa nota hoje publicada no sítio de Internet do município.

Com o tráfego rodoviário a fazer-se apenas por uma faixa, obrigando os automobilistas a circular de este para oeste, e os acessos pedonais constrangidos, os comerciantes queixam-se da perda de clientes e receitas, constatou a Lusa no local, na passada semana.

Citado na nota informativa do município, o presidente, António Miguel Pina, sublinha que "todos beneficiarão do novo espaço de lazer e fruição desta zona nobre da cidade" quando a requalificação estiver finalizada, admitindo que este tipo de obras "causam sempre desconforto”.

As obras de requalificação da frente ribeirinha de Olhão são da responsabilidade da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa, em liquidação, cujo presidente garantiu à Lusa que os atrasos não são significativos.

José Pacheco, atribuiu “alguns pequenos atrasos” na obra ao aprovisionamento de materiais de construção, mas sublinhou que os trabalhos vão ficar concluídos no prazo estimado, ou seja, no início do segundo semestre do ano.

 

Por: Lusa