A Câmara Municipal de Loulé irá promover, uma vez mais, iniciativas no âmbito do Dia da Floresta Autóctone, que se comemora a 23 de novembro.
Assim, de 25 a 29 de novembro, decorre a Semana da Floresta Autóctone, que conta com a distribuição das árvores da iniciativa “Uma Árvore dá Vida”, campanha que requereu uma inscrição prévia e a realização de uma plantação de espécies autóctones com alunos do 5º ano, na Escola de Ensino Básico D. Dinis em Quarteira, com a colaboração da Junta de Freguesia de Quarteira. A distribuição acontece durante o período da manhã, no Parque de Serviços Urbanos.
Ainda neste âmbito, no dia 19 de novembro, numa parceria com APA-ARH Algarve, terá lugar uma ação de sensibilização ambiental focada no descasque de acácias (plantas invasoras, não-nativas que causam impactes ambientais e económicos negativos nos ecossistemas) numa das ribeiras partilhadas entre os municípios de Loulé e de São Brás de Alportel. A atividade contará com a participação e colaboração de escolas de cada município. No caso de Loulé, estarão envolvidos voluntários/as empenhados/as da Escola Profissional Cândido Guerreiro de Alte. Nessa manhã os/as participantes colocarão “mãos à obra” para ajudar os ecossistemas, tentando controlar o rápido crescimento das plantas invasoras que impedem o crescimento das plantas autóctones.
Estas iniciativas têm em conta a atual Política Local de Ação Climática e Salvaguarda Ambiental do Município de Loulé, pilar fundamental na estratégia de desenvolvimento local e um dos grandes desígnios da política pública municipal, onde investir no Ambiente é uma aposta essencial e o caminho certo para um futuro melhor, mais sustentável e consequentemente com gerações mais conscientes e felizes, sendo fundamental contar com todos/as e proporcionar um conhecimento consciente para melhor nos capacitarmos e prepararmos o presente e o futuro, reforçando a resiliência da nossa sociedade a futuras ameaças.
Refira-se que o Dia da Floresta Autóctone foi estabelecido para promover a divulgação da importância da conservação das florestas naturais, apresentando-se, simultaneamente, como um dia mais adaptado às condições climatéricas de Portugal e Espanha para se proceder à sementeira ou plantação de árvores.