A sangria de enfermeiros das instituições de saúde da região continua, com especial enfoque no Centro Hospitalar Universitário do Algarve.

Perante os factos as administrações nada fazem.

Há exigência de adoção de medidas que potenciem e permitam a retenção de enfermeiros mas administrações “assobiam para o lado”!

Em concreto:

  • Continuam por não cumprir compromissos assumidos em 2018;
  • Não resolvem situações de injustos posicionamentos relativos entre enfermeiros, donde resulta, por exemplo, enfermeiros mais experientes e mais qualificados a ganhar menos comparativamente a outros e/ou enfermeiros que se mantiveram nas 40 horas e a quem está a ser negado o seu direito a progredir na carreira;
  • A consequência do processo de Avaliação do Desempenho a muitos enfermeiros determinou a mudança de posição remuneratória a janeiro de 2023. Passados 10 meses continuam sem receber um tostão;
  • Tanto a ARS Algarve quanto o CHUA continuam a ter dotações de enfermeiros abaixo do considerado seguro e, em consequência, são milhares as horas extraordinárias que os profissionais são obrigados a fazer.

O agravamento das condições de trabalho dos enfermeiros é responsabilidade das administrações que aos pedidos de reunião respondem com o silêncio.

Amanhã, 27 de outubro os enfermeiros estarão em greve no âmbito da Greve da Administração Pública e a 10 de novembro concretizam 1 dia de greve ao qual poderão seguir-se outros, caso não existam respostas das administrações para os problemas que podem e têm autonomia para decidir. 

 

Por: SEP  www. sep.org.pt - Algarve