Para Conceição Cabrita, presidente da Câmara Municipal de VRSA, «é urgente continuar a reivindicar a requalificação integral da EN 125 entre Olhão e VRSA, promessa que já atravessou três Governos sem que tenha sido cumprida».
De acordo com a autarca, «as obras de emergência realizadas no início do verão não foram mais do que uma intervenção de cosmética, estando neste momento a revelar já diversos sinais de desgaste, com bermas em mau estado e sinalização e piso irregulares».
Também esta quarta-feira, a presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António afirmou, durante a audição no Parlamento, que a degradação da Estrada Nacional 125 está a prejudicar gravemente o concelho em termos turísticos e de acessibilidades, tornando-o mais periférico em relação aos centros de decisão.
Na mesma linha, as autarcas de Vila Real de Santo António e Castro Marim desafiaram o Governo a suspender as portagens entre Olhão e Vila Real de Santo António, na Via do Infante, enquanto não se proceder a uma intervenção de fundo na EN 125, à semelhança do que já foi concretizado no Barlavento algarvio.
«Esta necessidade torna-se mais urgente agora que estão a decorrer obras de emergência na ponte do Almargem, em Tavira, gerando largas filas de trânsito naquela que é a única alternativa gratuita à A22», concluem.
Recorde-se que os autarcas de Castro Marim e VRSA e o movimento de cidadania já solicitaram ao Governo, com caráter de urgência, toda a documentação relacionada com a renegociação do contrato de requalificação da EN 125 entre Olhão e VRSA e exigiram a apresentação da calendarização detalhada do mapa de trabalhos e dos ajustes diretos já concretizados pela Infraestruturas de Portugal.
Por: CM VRSA