Em julho de 2023, o valor mediano de avaliação bancária na habitação subiu 7,6% face ao ano passado, indica o INE.

avaliação bancária é um passo fundamental na hora de comprar casa com recurso a crédito, nomeadamente para que o banco consiga determinar o financiamento máximo destinado à aquisição do imóvel. O que o Instituto Nacional de Estatística (INE) diz é que o metro quadrado (m2) está a valer cada vez mais para a banca: em julho de 2023, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.525 euros por m2, mais 7 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 7,6%.

“Em julho de 2023, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.525 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 7 euros (0,5%) face a junho. Todas as regiões apresentaram aumentos face ao mês anterior exceto a Região Autónoma dos Açores (-0,1%), registando-se o aumento mais expressivo na Região Autónoma da Madeira (3,3%)”, indica o INE numa nota divulgada esta segunda-feira, 28 de agosto de 2023.

Em comparação com julho de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 7,6%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (20,5%) e a menor no Norte (6,7%).

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de julho de 2023, foram consideradas 24.881 avaliações (16.125 apartamentos e 8.756 moradias), menos 13,1% que no mesmo período de 2022. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 1.869 avaliações bancárias, o que corresponde a um aumento de 8,1%.

 

M2 dos apartamentos vale 1.698 euros para os bancos

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.698 euros/m2, tendo aumentado 7,8% relativamente a julho de 2022.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.187 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.048 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.115 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (27,3%) e o Norte o menor (7,4%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,4%, registando a Região Autónoma da Madeira a maior subida (3,6%) e a Região Autónoma dos Açores a única descida (-3,1%).

As tipologias T2 e T3 representaram 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas em julho deste ano, e assim variaram os seus valores para os bancos:

  • apartamentos T2: valor desceu 4 euros, para 1.723 euros/m2;
  • apartamentos T3: valor subido 6 euros, para 1 498 euros/m2.

 

Moradias: valor do m2 sobe para 1.184 euros em julho

No caso das moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.184 euros/m2, o que representa um acréscimo de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.144 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.022 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (960 euros/m2 e 1 026 euros/m2, respetivamente).

O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (12,6%), não se tendo registado reduções em nenhuma região. Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,9%. O Alentejo apresentou o crescimento mais elevado (2,0%), ocorrendo uma única descida na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).

No conjunto, as tipologias T2, T3 e T4 representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise:

  • moradias T2 e T3: valor subiu 9 euros em ambas, para 1.159 euros/m2 e 1.156 euros/m2 respetivamente;
  • moradias T4: valor subiu 15 euros, para 1.266 euros/m2.

 

Por: Idealista