Os lucros da easyJet subiram 34% no ano fiscal de 2024, atingindo os 610 milhões de libras (731 milhões de euros), após mais um verão recorde, anunciou a empresa.
Segundo revelou a companhia aérea de baixo custo, em comunicado, o crescimento de passageiros foi de 7% no segundo semestre de 2024, relativamente ao período homólogo.
Em Portugal, a easyJet atingiu este ano números significativos, chegando às 100 rotas de e para aeroportos portugueses.
A companhia manteve uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo - e garantiu o 2.º lugar nos principais aeroportos do continente (Porto, Lisboa e Faro).
As reservas subiram cerca de 8% em comparação com o ano anterior e a taxa de ocupação foi de 92% nos voos que têm origem nos aeroportos portugueses.
A easyJet refere ainda que disponibilizou nove novas rotas nos aeroportos portugueses.
A nível global, a empresa aponta ainda para um resultado recorde, antes de impostos, no segundo semestre, de 960 milhões de libras (1.194 M€), mais 94 milhões de libras (112,6 M€) face ao período homólogo.
Para o ano fiscal de 2025, a companhia aérea prevê um aumento de capacidade de cerca de 103 milhões de lugares (+3%).
A empresa diz ainda esperar no ano fiscal de 2025 uma redução das perdas no inverno com “uma melhoria significativa” no primeiro trimestre, sendo o segundo trimestre afetado pela altura da Páscoa.
Segundo o comunicado, a easyjet diz ainda que o dividendo proposto, a pagar no início de 2025, é de 20% dos lucros.
Citado em comunicado, o presidente executivo da empresa, Johan Lundgren, afirma que o desempenho da companhia aérea “reflete a eficácia” e a execução da estratégia definida, bem como “a popularidade contínua” dos voos e férias da easyjet.
“Representa também um passo significativo em direção ao nosso objetivo de gerar, de forma sustentável, mais de mil milhões de libras de lucro anual antes de impostos”, acrescentou Lundgren, que deixará o cargo em 2025.
O responsável manifestou-se ainda “orgulhoso de tudo o que foi alcançado”, sublinhando que resultou do “trabalho árduo de toda a equipa”.
“Estou satisfeito por deixar uma easyJet forte, o futuro da empresa é brilhante e estou ansioso por ver o Kenton a concretizar os seus planos ambiciosos, gerando retornos positivos para os acionistas e tornando as viagens de baixo custo fáceis para milhões de clientes”, disse.
Já Kenton Jarvis, diretor executivo e financeiro designado da easyJet, afirma que as perspetivas para a companhia aérea são positivas, que viajar “continua a ser uma prioridade” e que a empresa “continuará a crescer, particularmente em rotas de lazer mais longas e populares, como o Norte de África e as Canárias”.
“Planeamos levar mais 25% de clientes em férias organizadas, uma vez que a easyJet holidays continua a prosperar”, disse.
 
 
Lusa