As entidades oficiais decidiram assegurar mais cem camas para acolher potenciais vítimas.

O Governo está preocupado com a possível subida do número de casos de violência doméstica no país, devido ao confinamento esperado por causa do coronavírus. Para tentar contornar o problema, as entidades oficiais decidiram assegurar mais cem camas para acolher mulheres vítimas de violência, criaram um email específico para receber novas queixas e há um piquete de urgência em todos os distritos.

“Sabemos que [o isolamento] vai ser um problema muito difícil para todas as famílias e de forma acrescida para quem era já era vítima de violência doméstica”, diz Rosa Monteiro, secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, citada pelo Público. Até ao momento, o registo de queixas não foi “fora do normal”, mas o Governo deverá lançar uma campanha de sensibilização a amigos e vizinhos, para que se aumente a vigilância social.

Segundo a governante, este é um momento “particularmente sensível” e “vulnerável”, uma vez que as situações de isolamento costumam “ser uma tática” do agressor e, “estando em confinamento, isso acrescenta vulnerabilidade”. 

Atualmente, e segundo dados do jornal, a rede disponível tem 677 camas nas casas de abrigo e 168 nas respostas de emergência.

 

Por: Idealista