É constante o seu mandar
Não adianta dizer não
Eles estão sempre a passar
E a causar transformação.
Os anos se renovam
Mas sempre sem parar
Eles passam e dão a prova
Do que é o seu passar.
Os anos dão, os anos tiram
E não se esquecem de ninguém
Bem ou mal se repartiram
Mas a todos dão, o fim que vem.
Assim sem exceção
Nada resolvem as mágoas
Que tenha a alma salvação
O corpo, tem as tábuas.
Para quê tanto lutar
Às vezes luta desumana
Se nada pode superar
Uma lei que é soberana.
Os anos são vencedores
É infinito o seu poder
Por sorte, não há lutadores
Que aos anos possam vencer.