Os preços das casas para arrendar no Algarve apresentaram uma subida de 6,9% no primeiro trimestre do ano face ao trimestre anterior. Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 11,9 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março, tendo em conta o valor mediano. Já em relação à variação mensal, a descida foi de 3,5%.
Durante o primeiro trimestre de 2023, os preços subiram em todos os municípios analisados, com a exceção de Olhão, onde desceram 8,3%. Por outro lado, Albufeira (14,1%), lidera as subidas, seguida por Lagos (10,1%), Faro (7,8%), Loulé (7,1%), Portimão (7,1%), Vila Real de Santo António (6,2%), Silves (5,4%) e Tavira (2%).
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (13,8 euros/m2), seguido por Lagos (13 euros/m2), Albufeira (12,4 euros/m2), Portimão (11,5 euros/m2), Silves (11,3 euros/m2) e Lagoa (10,7 euros/m2).
Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (9,8 euros/m2), Faro (10,2 euros/m2) e Tavira (10,3 euros/m2) e Vila Real de Santo António (10,6 euros/m2).
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 1,7% durante o mesmo período, situando-se em 13,6 euros/m2.
Cidades capitais de distrito
No primeiro trimestre, o preço de arrendamento subiu em quase todas as capitais de distrito do país, com Viseu (17,6%) a liderar a lista. Seguem-se Leiria (13,3%), Viana do Castelo (9,6%), Braga (8,4%), Faro (7,8%), Setúbal (6,7%), Lisboa (6,6%), Funchal (5,2%), Coimbra (5%) e Santarém (1,5%). No Porto (0,4%), os preços mantiveram-se estáveis nesse período. Em sentido contrário, os preços desceram em Aveiro (-7%) e Évora (-3,8%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 19,2 euros/m2. Porto (14,8 euros/m2) e Funchal (12,1 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Setúbal (10,3 euros/m2), Faro (10,2 euros/m2), Aveiro (10,1 euros/m2), Évora (9,8 euros/m2), Coimbra (8,5 euros/m2), Braga (8,1 euros/m2) e Viana do Castelo (8 euros/m2).
Já as cidades mais económicas são Viseu (6,8 euros/m2), Santarém (6,9 euros/m2) e Leiria (7,7 euros/m2)
Distritos/Ilhas
Dos distritos analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Vila Real (-18%), Évora (-11,9%), Castelo Branco (-3,9%) e Viana do Castelo (-0,5%). Por outro lado, os preços subiram em Portalegre (17,1%), Santarém (13,2%), Leiria (7,1%), Faro (6,9%), Setúbal (6,2%), Coimbra (5,6%), Lisboa (5,3%), Braga (4%) e Porto (3,7%). Já as menores subidas tiveram lugar em Viseu (2,2%), Aveiro (1,9%) e ilha da Madeira (1,8%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (17,2 euros/m2), seguido pelo Porto (12,8 euros/m2), Faro (11,9 euros/m2), ilha da Madeira (11,1 euros/m2), Setúbal (11 euros/m2), Évora (8,6 euros/m2), Leiria (8,5 euros/m2) e Aveiro (8,5 euros/m2). Segue-se Viana do Castelo (8,2 euros/m2), Coimbra (8 euros/m2), Braga (7,9 euros/m2) e Santarém (7 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Vila Real (5,5 euros/m2), Portalegre (5,9 euros/m2), Castelo Branco (6,1 euros/m2) e Viseu (6,3 euros/m2).
Regiões
Durante o primeiro trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se o Algarve (6,9%), seguido pela Região Autónoma dos Açores (6,7%) e o Alentejo (6,3%). Seguem-se a Área Metropolitana de Lisboa (5,9%), Centro (4,2%), Norte (3,4%) e Região Autónoma da Madeira (2%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 16,5 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (11,9 euros/m2), Norte (11,7 euros/m2) e Região Autónoma da Madeira (11 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (7,9 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (8,1 euros/m2) e o Alentejo (8,7 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
Índice de preços imobiliários do idealista
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
O relatório completo encontra-se em:
https://www.idealista.pt/
Por: Idealista