Em comunicado, as duas estruturas adiantam que vão realizar uma iniciativa de luta e de sensibilização da população na terça-feira em Faro e em Portimão com a distribuição de folhetos em inglês e português.
Em causa está o valor fixado pelo Governo para o suplemento de risco em 68,96 euros, abaixo da proposta do setor.
“O Governo fechou o processo negocial de forma unilateral e cifrou o valor do suplemento de risco em 68,96 euros, algo que para as duas estruturas é inqualificável”, sublinham na nota.
Para a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) e a Associação dos Profissionais da Guarda (APG-GNR), o Governo propõe compensar o risco num valor irrisório
“Não pode o Governo português insistentemente referir Portugal como um dos países mais seguros do mundo e depois desvalorizar os profissionais que tornam isso possível”, realçam.
Os profissionais da PSP e GNR propuseram um máximo que ronda os 400 euros, atingido de forma progressiva, nomeadamente, 200 euros no primeiro ano de subsídio, 300 euros no segundo e, posteriormente, os quase 400 euros.
O subsídio de risco é uma das principais e mais antiga reivindicação dos polícias e a atribuição deste suplemento está prevista no Orçamento do Estado deste ano, numa decisão dos partidos da oposição e não do Governo.