vai iniciar a regeneração total dessa infraestrutura fundamental para o Algarve, aumentando com a instalação imediata de mais 2 salas, áreas de recobro e circuito de esterilização e admissão de doentes em ligação direta à unidade de Cuidados Intensivos.
Estas intervenções, em associação com as outras 2 salas do Bloco Cirúrgico existentes no edifício, mais recente, do Ambulatório, assim como do bloco cirúrgico da Unidade Hospitalar de Portimão e das duas novas salas de ambulatório, agora já apetrechadas, da Unidade Terras do Infante em Lagos, ficarão capazes de manter a capacidade de resposta programada e de urgência às necessidades dos doentes enquanto se reconstrói e renova integralmente, no edifício principal, as salas operatórias a serem intervencionadas progressivamente durante os 4 meses seguintes aos desta nova instalação.
As novas salas, agora adjudicadas para montagem imediata, através de um consórcio interno de três empresas, serão licenciadas de acordo com as atuais exigências máximas na resposta hospitalar, incluindo os sistemas de fluxo laminar, que depois serão usadas para permitir a mesma intervenção na renovação do Bloco de Partos (BP) de Faro.
No final (regeneração do BOC e depois BP), que se prevê com prazo total de 8 meses, a mesma estrutura ficará já convertida para o novo Centro de Procriação Medicamente Assistida constituindo uma nova resposta assistencial SNS ao sul do país.
As obras no BOC, exigidas (2018) pela aplicação dos regulamentos de segurança contra infeção de doentes e pessoal assistencial em circuito cirúrgico, agora articuladas e otimizadas com os apoios recebidos para a renovação dos Blocos de Partos e da decisão, antes, anunciada de abertura da PMA no Algarve, foram precedidas de várias consultas prévias ao mercado e 6 Concursos Públicos (2 deles internacionais) e também 1 por ajuste direto (dado que este procedimento, ainda que repetido, ficou sempre deserto).
Esta ampla e aturada ação só se tornou possível pela conjugação de apoios, ofertas, boas vontades e esforços de tantas pessoas, à dedicação multidisciplinar do nosso capital humano e a instituições públicas e privadas, também a empresas e fundações, que ficarão gravadas em local próprio por merecimento do seu contributo para garantir a segurança e a qualidade máxima de algo que nasceu como a necessidade de elaborar um plano de contingência para um problema grave e fez suceder um planeamento resiliente e alargado, não só para diminuir a possibilidade de impactos adversos mas para garantir uma nova geração de atitudes e ofertas em saúde na região.
A responsabilidade, essa, é sempre nossa.
Por: CHUA