A transformação de plantas aromáticas, o sal líquido e a indústria naval são exemplos de inovação, entre outros que teve oportunidade de visitar.
«Para recuperar das assimetrias regionais, promover o desenvolvimento económico e social, e reter e atrair pessoas para os territórios de baixa densidade, deve haver uma valorização económica a partir dos recursos que existem nestes territórios», afirmou o ministro.
E acrescentou: «Temos, ao longo de décadas, assistido a uma crescente assimetria de desenvolvimento no nosso território, perda de desenvolvimento económico e social, sobretudo, em territórios de baixa densidade». «Isto aconteceu mesmo num contexto em que tivemos um aumento muito grande, por exemplo, das infraestruturas e dos equipamentos públicos. No próximo ciclo de fundos comunitários a aposta vai ser sobretudo na competitividade e internacionalização da nossa economia», afirmou o governante.
O roteiro arrancou na sexta-feira em Alcoutim com visitas a um projeto de energia solar e a uma promissora spin off na Zona Industrial ambos beneficiários do QREN. Depois prosseguiu por Vila Real de Santo António, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel, Faro e Loulé. No sábado o ministro presidiu à cerimónia de assinatura dos primeiros nove protocolos para a instalação do Espaço do Cidadão no Algarve, em Monchique e depois visitou projetos em Vila do Bispo e Aljezur.
Poiares Maduro sublinhou que «o objetivo da deslocação foi sinalizar algumas opções estratégicas do Governo para a valorização e promoção do desenvolvimento económico e social nos territórios de baixa densidade».
«Partindo sempre de recursos humanos que já existem, de recursos naturais, de atividades tradicionais, acrescentando valor, com conhecimento, com inovação e capacidade nova de comercializar e vender estes produtos - é para estas áreas que vamos apoiar e dirigir fortemente os próximos fundos europeus», acrescentou Miguel Poiares Maduro.
O Ministro referiu que «o próximo quadro comunitário Portugal 2020 vai ser de extrema importância para alcançar estes objetivos». E explicou: «O Governo pretende utilizar estes fundos para a transformação competitiva da economia». «Vamos contratualizar resultados e os financiamentos vão estar dependentes destes. Por outro lado, os apoios vão ser reembolsáveis, embora a taxas de juro muito baixas, enquanto os apoios na área da formação profissional serão dependentes da taxa de empregabilidade, pagando-se de acordo com o emprego que as pessoas formadas possam obter».
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Por: CCDR Algarve
Fotos: Telma Veríssimo