A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 1,081% em junho, mais 0,1% pontos base que em maio. A taxa está a subir há sete meses consecutivos e encontra-se em máximos de três anos (desde julho de 2016),segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 1,267%, inferior à verificada em maio (1,394%) e no período homólogo (1,427%). Trata-se, de resto, do valor mais baixo dos últimos dez anos, o que reflete a queda das taxas Euribor e a disponibilidade dos bancos para atribuir spreads (mínimos) mais baixos, próximos de 1%, escreve o Público.

"Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos manteve-se em 1,103%. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro para este destino de financiamento desceu 14,1 pontos base em junho, para 1,247%”, lê-se no site do INE.

No que diz respeito ao valor médio da prestação vencida, subiu um euro, para 247 euros, no caso da totalidade dos contratos. Deste valor, 48 euros (19%) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (81%) a capital amortizado, conclui o INE, salientando que nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 39 euros, para 292 euros.

Já o o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu em junho 135 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 52.915 euros. “Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida fixou-se em 99.750 euros, menos 768 euros que em maio”, refere o instituto.

 

Por: Idealista