A Toxinfeção Alimentar inclui as intoxicações e as infeções alimentares, ou seja, é uma doença causada pela ingestão de alimentos contaminados por microrganismos patogénicos (bactérias, vírus, parasitas, fungos) ou pelas toxinas produzidas por estes.
Os principais sintomas associados são gastrointestinais como náuseas, vómitos e diarreia, porém, podem existir também sintomas como dores de cabeça ou manifestações neurológicas. A intensidade e incidência de sintomas dependem do tipo de microrganismo, do tempo de exposição e da quantidade de alimento ingerida. Pessoas com um sistema imunitário mais sensível como os idosos, crianças e doentes crónicos são mais suscetíveis aos sintomas.
As toxinfeções alimentares são consideradas problemas de saúde pública mundial. Em Portugal o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge em articulação com a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, notifica anualmente a European Food Safety Authority sobre os surtos de toxinfeção alimentar ocorridos.
Recentemente a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou para o risco de se consumir fruta ou vegetais parcialmente estragados.
É comum nos dias de hoje, as pessoas evitarem o desperdício alimentar quer por questões monetárias quer pela sustentabilidade ambiental e por isso, algumas pessoas na presença de limões ou maçãs com uma parte podre, optam por cortar essa parte e consumir o resto. A OMS alerta para que esses alimentos estão repletos de fungos (bolores) e das respetivas toxinas e por isso estão efetivamente estragados na sua totalidade, uma vez que os microrganismos patogénicos já se terão espalhado pelo resto do alimento.
De salientar que as alterações visíveis nos alimentos (ex. cheiro, sabor, cor) são sinónimo de deterioração, contudo, as alterações nos alimentos não visíveis a olho nu são também sinónimo de deterioração, mas, mais perigosa. Quanto mais água um alimento tem mais fácil é o desenvolvimento microbiano.
Por isso tenha atenção à sua fruteira.
