Segundo o índice de preços do idealista, arrendar casa tinha um custo de 12,8 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de junho, tendo em conta o valor mediano
Já em relação à variação mensal, a subida foi de 6,5%.
 
Durante o segundo trimestre de 2023, os preços subiram em todos os municípios analisados, com Loulé a liderar as subidas (12,6%). Segue-se Tavira (10,6%), Faro (7,4%), Albufeira (5%), Lagos (4,9%), Olhão (2,3%), Vila Real de Santo António (1,6%) e Portimão (0,9%).
 
O município mais caro para arrendar casa é Loulé (15,5 euros/m2), seguido por Lagos (13,6 euros/m2), Albufeira (13 euros/m2), Portimão (11,6 euros/m2) e Tavira (11,4 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Olhão (10 euros/m2), Vila Real de Santo António (10,7 euros/m2) e Faro (10,9 euros/m2).
 
A nível nacional, a habitação para arrendar registou uma subida de 2,5% durante o mesmo período, situando-se em 14,5 euros/m2.
 
Cidades capitais de distrito
 
No segundo trimestre, o preço de arrendamento subiu em quase todas as capitais de distrito do país, com Coimbra (11,9%) a liderar a lista. Seguem-se ilha da Madeira (10,6%), Évora (9,7%), Faro (7,4%), Aveiro (7,3%), Setúbal (4,5%), Lisboa (4%), Leiria (3,4%), Porto (3,4%), Braga (2,5%) e Castelo Branco (0,9%). Em sentido contrário, os preços desceram em Viseu (-10,1%) e Viana do Castelo (-0,7%).
 
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro arrendar casa: 20 euros/m2. Porto (15,3 euros/m2) e Funchal (13,3 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (10,9 euros/m2), Aveiro (10,9 euros/m2), Setúbal (10,8 euros/m2), Évora (10,8 euros/m2), Coimbra (9,5 euros/m2) e Braga (8,3 euros/m2).
 
Já as cidades mais económicas são Castelo Branco (5,8 euros/m2), Viseu (6,1 euros/m2), Leiria (7,9 euros/m2) e Viana do Castelo (7,9 euros/m2)
 
Distritos/Ilhas
 
Dos distritos e ilhas analisados, os preços das casas para arrendar apenas desceram em Viseu (-5,6%), Aveiro (-2,2%) e Viana do Castelo (-1,8%). Em Santarém (0,4%), os preços mantiveram-se estáveis durante esse período. Por outro lado, os preços subiram na ilha da Madeira (18,2%), Évora (15,4%), Coimbra (15,3%), Vila Real (13,4%), Faro (7,3%), Braga (5,9%), Lisboa (4,9%), Setúbal (4,7%) e Porto (4,3%). Já as menores subidas tiveram lugar em Leiria (2%), Portalegre (3,8%) e Castelo Branco (4,1%).
 
De referir que o ranking dos distritos mais caros para arrendar casa é liderado por Lisboa (18,1 euros/m2), seguido pelo Porto (13,4 euros/m2), ilha da Madeira (13,1 euros/m2), Faro (12,8 euros/m2), Setúbal (11,5 euros/m2), Évora (9,9 euros/m2), Coimbra (9,2 euros/m2) e Leiria (8,7 euros/m2). Segue-se Braga (8,3 euros/m2), Aveiro (8,3 euros/m2) e Viana do Castelo (8 euros/m2).
 
Os preços mais económicos encontram-se em Viseu (5,9 euros/m2), Portalegre (6,1 euros/m2), Vila Real (6,2 euros/m2), Castelo Branco (6,3 euros/m2) e Santarém (7,1 euros/m2). 
 
Regiões
 
Durante o segundo trimestre, os preços das casas para arrendar subiram em todas as regiões do país. A liderar as subidas, encontra-se a Região Autónoma da Madeira (18,5%), seguida pelo Alentejo (7,6%) e o Algarve (7,3%). Seguem-se a Área Metropolitana de Lisboa (5,1%), Norte (4,4%) e Centro (3,7%). 
 
A Área Metropolitana de Lisboa, com 17,3 euros/m2, continua a ser a região mais cara, seguida pela Região Autónoma da Madeira (13,1 euros/m2) e Algarve (12,8 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (8,2 euros/m2), o Alentejo (9,4 euros/m2) e o Norte (12,2 euros/m2) que são as regiões mais baratas.
 
 
Índice de preços imobiliários do idealista
 
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados ​​os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
 
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.
 
*A Região Autónoma dos Açores não foi incluída no índice de preços de arrendamento do idealista no segundo trimestre de 2023 devido à falta de representatividade da amostra.
 
Por:Idealista