Por David de Sousa Coelho | david.desousacoelho@gmail.com

Com a chegada das eleições autárquicas e a necessidade de definir os programas e projetos políticos para o novo mandato que se sucede, afirma-se essencial contar com o envolvimento da comunidade. As pessoas, dos mais variados escalões etários, ligados aos mais diversos ramos de atividade económica, residentes no interior e no litoral, são de uma importância vital para a definição das ideias, das propostas e dos caminhos que os partidos se propõem a percorrer no futuro.

Pessoalmente sou da opinião de que um programa político deve contar com todos, envolvendo, dialogando, trocando ideias e pontos de vista. O tempo em que os partidos se fechavam dentro de si mesmos faz parte do passado, é um modelo ultrapassado e não aderente à realidade. É necessário ir ao encontro daqueles que diariamente vivem os problemas, enfrentam os desafios e superam barreiras, pois são estes que são verdadeiramente conhecedores da realidade social, económica e política em que vivemos.

É neste sentido que afirmo que mais do que formar listas é fundamental conhecer a realidade, percebendo as dinâmicas e a partir dai propor ações concretas que espelhem um projeto de comunidade e integrador dirigido a TODOS.