O apelido Oliveira (fig. brasão) deriva do topónimo “Paço de Oliveira” da freguesia de Santa Maria de Oliveira, no distrito de Viana do Castelo.
O mais antigo que se conhece, Rui Martins de Uliveira, terá nascido antes de 1200 e foi casado com Sancha Anes, filha de Fernam Peres de Riba de Vizela e de Urraca Esteves (D. Pedro Conde de Barcelos, 1344).
O Livro Velho (1287) refere João Afonso de Oliveira, nascido por volta de 1250, casado com uma filha de Inês Martins Dade e de Afonso Martins Froião, falecido em 1300.
Felgueiras Gaio (1678) refere Pedro de Oliveira, casado com Elvira Anes Pestana (filha de João Anes Pestana “Moço”). Foram pais de outro Pedro de Oliveira, de Martim de Oliveira e de N. Peres, esta casada com Lourenço Martins de Soalhães (irmão do Arcebispo Juan Martins de Soalhães). Martim foi Arcebispo de Braga e antecessor de Juan Martins de Soalhães. Pedro casou com Mor Mendes e instituiu o Morgado de Oliveira em 1350.
Mem Peres de Oliveira, filho do anterior Pedro de Oliveira, foi casado com Guiomar Martins (filha de Martim Peres de Podentes e Teresa Rodrigues). Foram pais de João Mendes de Oliveira e avós de Álvaro Mendes de Oliveira, Alcaide de Évora expulso pelo povo por se opor ao Mestre de Avis.
Domingas de Oliveira, filha de Joham de Oliveira é referida nas Actas de Vereação de Loulé, em 1524, acerca de coimas.
Manuel de Oliveira Pita, casado com Catarina Machado, foi Almocadene (Capitão de Infantaria) de Tânger, participou em pelejas contra os Mouros em 1606 e 1608, era Alcaide do “Soco” em 1621 e pereceu em combate em 1642. Foram pais de Luísa Vieira de Figueiredo casada em 1638 com Diogo Banha de Sequeira, nascido em 1616. Diogo foi Capitão de Tânger, ficou ferido em 1649 (História de Tânger, 1940) e veio viver para Albufeira em 1651. Foi armado Cavaleiro da Ordem de Cristo, em 1662 e foi-lhe atribuída tença de 8$ em 1674. Tânger, conquistada à terceira tentativa em 1641, foi cedida à Inglaterra, em 1661 como parte do dote nupcial de D. Catarina de Bragança...
