O encerramento desta agência, a concretizar-se, penalizaria as populações residentes no Bairro Pontal, no Bairro dos Pescadores, na Av. 25 de Abril e na Quinta do Amparo até ao Vale de França – em particular, as mais idosas com baixos rendimentos e sem meios próprios de deslocação. Acresce ainda que a Agência da Quinta do Amparo, juntamente com a Agência da Praia da Rocha, contribui para o descongestionamento da sempre superlotada Agência do Largo Manuel Teixeira Gomes.
A recapitalização da Caixa Geral de Depósitos não pode servir de pretexto para a sua descaraterização, nem para enfraquecer a sua presença no território nacional, encerrar agências e despedir trabalhadores, o que, a concretizar-se, só beneficiaria os interesses da banca privada.
À Caixa Geral de Depósitos cabe um papel de serviço público, pelo que deve estar ao serviço dos interesses da economia nacional e do desenvolvimento do país, bem como garantir o acesso das populações aos serviços bancários.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP, por intermédio do deputado Paulo Sá, questionou o Ministro das Finanças, dirigindo-lhe as seguintes perguntas:
1. Como justifica o Governo a intenção de encerrar a Agência da Quinta do Amparo da Caixa Geral de Depósitos?
2. Foram avaliados os impactos de um eventual encerramento da Agência na acessibilidade das populações a este serviço público?
3. Foram avaliados os impactos de um eventual encerramento da Agência no tecido económico, em particular nas micro e pequenas empresas?
4. No caso de um eventual encerramento, como seriam acautelados os direitos e os postos de trabalho dos trabalhadores?
5. Tendo em conta que a Caixa Geral de Depósitos deve estar ao serviço dos interesses da economia nacional e do desenvolvimento do país, bem como garantir o acesso das populações aos serviços bancários, que medidas tomará o Governo para manter em funcionamento a Agência da Quinta do Amparo?
Por: GP PCP