A Direção da Escola criou 3 turmas de Francês e 2 turmas de Espanhol, cada uma com 26 alunos. Para os alunos restantes (12 de Francês e 15 de Espanhol) foi criada uma turma mista. Desta forma, todos os alunos poderiam ter a língua estrangeira da sua escolha.
No passado dia 28 de agosto, o Ministério da Educação e Ciência através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, dirigiu um ofício à Direção da Escola, proibindo, sem qualquer explicação, a constituição da turma mista. Em consequência, vários alunos, que haviam escolhido francês como Língua Estrangeira II, vêm-se agora forçados a aprender espanhol.
Os estudantes, pais e encarregados de educação, naturalmente indignados com esta situação, dirigiram uma reclamação ao Ministério da Educação e Ciência, não tendo recebido, até à data, qualquer resposta.
Esta situação é inseparável da política mais geral de desmantelamento e desinvestimento na Escola Pública, de diminuição do número de turmas para reduzir número de professores, com impacto na degradação da qualidade pedagógica e na formação da cultura integral do individuo conforme consagrado na Lei de Bases do Sistema Educativo.
Assim, o Grupo Parlamentar do PCP questionou o Ministério da Educação e Ciência (pergunta em anexo) sobre os motivos que levaram o Ministério a proibir a criação de uma turma mista de francês e espanhol, impondo que vários alunos que haviam escolhido francês tenham agora que aprender espanhol, e ainda sobre as orientações dadas pelo Ministério à Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares sobre a constituição de turmas mistas.
Por Grupo Parlamentar do PCP)