A 8ªAssembleia da Organização Regional do Algarve do Partido Comunista Português, decorreu no passado Sábado, 29 de Novembro, no auditório da Escola Superior de Saúde de Faro.
Cerca de três centenas de militantes, amigos e convidados, puderam assistir ao longo do dia à discussão final do Projecto de Resolução Política, que viria a ser aprovado por unanimidade pelos delegados provenientes de todos os concelhos da região.
A 8ªAORAlgrave, cuja fase preparatória se desenvolveu nos últimos dois meses, com a realização de dezenas de assembleias plenárias das organizações locais e sectoriais, analisou a realidade regional e nacional, traçando objectivos para a intervenção e actividade do PCP na região nos próximos quatro anos.
No decorrer dos trabalhos da 8ªAORAlgarve foi ainda eleita a nova Direção da Organização Regional do Algarve que passa a contar com 41 elementos, tendo-se procedido a um reforço e renovação deste organismo.
No decurso dos trabalhos, ficou vincada pelas várias intervenções a disponibilidade de toda a
organização do PCP para prosseguir a luta pela resolução dos problemas do Algarve e do país, que afectam populações e os trabalhadores, em simultâneo com a necessidade urgente da ruptura com este governo e esta política, onde se abra caminho para uma política de esquerda, que afirme os valores de Abril no Futuro de Portugal.
Uma Assembleia onde ficaram visíveis os problemas do desemprego, dos baixos salários, do encerramento e destruição de serviços públicos, da falta de investimento público na região, da desertificação de importantes zonas e perda de população neste território, mas também, o conjunto de propostas do PCP em defesa do emprego e do aparelho produtivo, contra as portagens e pelo investimento público, em defesa de medidas concretas – na agricultura, pescas, indústria, turismo, comércio, saúde, educação, justiça e cultura – que se inserem nas soluções que o PCP propõe para o país.
Uma Assembleia que constatou o reforço do PCP na região nos últimos anos, traduzido no aumento da sua presença de rua e intervenção política, no contactos com os trabalhadores e as populações, no crescimento da sua influência eleitoral, no aumento da militância e no número de membros do Partido.
Antes da intervenção de Jerónimo de Sousa, que encerrou a Assembleia, foi anunciada a realização no próximo dia 12 de Dezembro em Faro de uma marcha lenta e de um buzinão pelo fim das portagens na Via do Infante, três anos após a sua imposição e já no dia 5 de Dezembro, sexta-feira, a realização de tribunas públicas em Portimão, Olhão e Vila Real de Santo António com o lema «Romper com a política de direita – por um país digno e soberano», integradas numa ação nacional que leva a 50 cidades de todo o país, as propostas do PCP para uma política alternativa patriótica e de esquerda.
Por PCP Algarve
