protestaram contra o agravamento da situação social que se tem vindo a verificar neste sector, tendo resultado na paragem de todos refeitórios do Concelho.
A não actualização da tabela salarial, que não é revista há 17 anos, como refere o Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve, ocasiona que a grande maioria destas trabalhadoras recebe salários muito baixos e em muitos casos abaixo do Salário Mínimo Nacional porque são contratadas pelas empresas com reduzido número de horas diárias, muitas vezes, como acontece no Concelho de Lagos, em desrespeito pelo que estipulam os cadernos de encargos.
Perante esta situação, a Comissão Concelhia de Lagos do PCP solidariza-se com a justa luta das trabalhadoras das cantinas e refeitórios escolares do Concelho, e exige da Câmara Municipal de Lagos a clarificação do cumprimento, por parte da empresa concessionária, do caderno de encargos para fornecimento das refeições escolares.
Verifica-se que fica mais uma vez provada justeza da reivindicação do PCP e da CDU que o serviço de fornecimento de refeições escolares prestado às crianças do Concelho, seja assegurado pelo retorno à gestão directa da Câmara Municipal e executado pelas trabalhadoras da autarquia.