Por: Manuel José Dias Ramos
MOTE
Um jornal, que não tem poesia
É um jornal incompleto!
Falta aquela filosofia!
Para lhe dar um melhor aspeto!
I
A poesia, fica bem em todo lado.
Em qualquer revista ou jornal,
É um artigo fundamental,
É uma voz, a cantar o Fado.
Eu estou mesmo empenhado
A escrever no meu dia a dia,
Com toda a minha energia,
Com a minha maneira de ver,
Falta, o melhor, para ler!
Um jornal, que não tem poesia.
II
Muito, se escreve, sobre o desporto,
Sobre as greves e a corrupção.
Anda tudo por aí em vão.
Tudo a virar pró lado do torto.
Do Algarve até ao Porto.
Nada está a bater certo.
Uns de longe outros de perto,
A escrever os seus artigos,
Sem poesia, meus amigos,
É um jornal incompleto!
III
No jornal é só misérias!
Ao olhar às informações.
É violes e agressões,
Coisas tristes, muito sérias.
E a Justiça, está de férias!
Com sossego e harmonia,
Para haver, uma mais valia,
Publicar no jornal, uns poemas!
Melhores notícias, melhores temas,
Falta aquela Filosofia!
IV
Eu escrevo para certos jornais.
“Voz de Loulé” e “Jornal de Notícias”.
Eu faço as minhas perícias.
E, para todos, a poesia é um mais.
M.R. são as minhas inicias.
Manuel Ramos o meu nome correto.
Eu escrevo ao mundo, e desperto!
Dou a minha opinião!
A poesia, no jornal, é uma opção.
Para lhe dar um melhor aspeto!