Hélder Semedo acusa a Coligação Portugal à Frente de Pedro Passos Coelho e de Paulo Portas de serem “mais do mesmo: demagogia e populismo” e o PCP e o Bloco de Esquerda de serem conservadores e avessa à mudança”. Portanto, neste cenário, o dirigente socialista considera que “a única forma do País ter estabilidade é o PS ter maioria absoluta”. O presidente da JS Loulé avança, ainda que o argumentário utilizado pelo cabeça de lista da Coligação Portugal à Frente – Algarve, José Carlos Barros, hoje no debate com os cabeças de lista pelo distrito de Faro na Antena 1, “ não passa de pretensiosismo, hipocrisia e de desonestidade intelectual” afirma o membro da Comissão Política do PS Algarve.
«O PSD de Pedro Passos Coelho, prometeu na campanha de 2011 uma espécie de superação da dicotomia entre a esquerda e direita em Portugal. E depois apresentou um programa de governo ultraliberal, o mais à direita de todos os candidatos» afirma o dirigente socialista.
Hélder Semedo diz ainda que Paulo Portas «é um político mascarado porque tem também um programa liberal escondido, de retirada do Estado das suas funções sociais. Não assume, tem um pseudodiscurso de preocupação social, mas há um programa escondido por Passos Coelho e Paulo Portas, ultra liberal de retirada do Estado das suas funções sociais, nomeadamente da saúde e da educação. Aquilo que a coligação vem prometer e defender para o País, de um modo mais explícito ou mais escondido, são as receitas que levaram o mundo à situação de crise em que hoje vivemos» rematou.
Por: JS Loulé