Os agrupamentos de Centros de Saúde do barlavento e do centro do Algarve vão ter equipas de apoio domiciliário dos Cuidados Paliativos, anunciou hoje o presidente da Administração Regional de Saúde que, até agora, só disponibiliza o serviço a sotavento.

A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve tem estado a dar formação especializada a médicos e enfermeiros que vão formar as duas equipas, estando previsto que a equipa do centro algarvio entre em funcionamento até ao final deste ano.

À margem de um debate sobre o estado da saúde no Algarve, realizado pelo PSD/Algarve, em Loulé, o presidente da ARS/Algarve, João Moura Reis, disse que a equipa do Agrupamento de Centros de Saúde do barlavento deverá estar pronta no primeiro trimestre de 2015.

“A nível central, uma equipa é pouco, mas não vamos estar à espera de ter duas ou três equipas para colocá-las ao mesmo tempo”, comentou.

Sem possibilidade de contratar mais profissionais, a ARS tem estado a reorganizar os seus serviços e recursos humanos para poder recrutar profissionais para estas equipas e formá-los para um tipo de cuidados exigente, estando prevista a integração de psicólogos.

Em 2007, foi formada uma equipa de apoio domiciliário de cuidados paliativos, que abrangia os concelhos de Faro, Olhão e Tavira, mas no âmbito da reestruturação dos cuidados de saúde primários e a criação dos agrupamentos de centros de saúde, a equipa ficou a garantir a cobertura nos concelhos de Alcoutim, Castro Marim, Tavira e Vila Real de Santo António, lê-se no portal da ARS/Algarve.

Os cuidados paliativos vão ser tema das jornadas temáticas promovidas pela ARS/Algarve, que estão marcadas para 27 e 28 de novembro, no auditório da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve, em Faro.

A implementação do Programa Nacional de Cuidados Paliativos em Portugal, a importância do trabalho realizado pelas equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos, a articulação entre os cuidados continuados integrados e as equipas de suporte em cuidados paliativos assim como os cuidados paliativos hospitalares e pediátricos são alguns dos temas de debate na segunda edição das jornadas de cuidados paliativos.

 

SCYS // MAG

Lusa/Fim