1. No dia 1 de novembro, foram trágicos os temporais, em especial em Albufeira, que a Associação empresarial Algfuturo acompanhou e em que tornou pública a sua posição, reclamando, nomeadamente, apoios a fundo perdido para os empresários e " implementação de soluções técnicas para o curso das águas a partir das zonas a montante".
2. Desde então, com frequência o assunto tem sido falado e com várias visitas oficiais. Pelo que tem vindo a público e continuada auscultação e constatação pela União pelo Futuro do Algarve,é oportuno fazer um balanço do que de essencial se tem passado, que se pode resumir em: três louvores e uma censura.
- Louvor, pela decisão da Agência de Promoção de Albufeira manter as festas da passagem de ano, com a correspondente execução das obras de recuperação pela autarquia.
- Louvor, pela decisão da Câmara avançar com as dispendiosas mas estratégicas obras de fundo a montante, para regularizar o curso das águas e evitar que desaguem na baixa da cidade quando há cheias.
- Louvor, pelo estoicismo dos empresários afetados para recuperar o máximo do seu património, apesar de não saberem como vão resistir.
- Censura, pelo facto de passados quase dois meses de muitas palavras pelas entidades oficiais, os empresárrios do comércio, restauração e bares terem sido deixados para o fim, na prática quase esquecidos. Por um lado, até hoje nenhuma enidade se comprometeu com os mais que justificados fundos perdidos. Por outro, mesmo outros apoios menos importantes e que poderão inviabilizar a atividade de forma sustentada, continuam uma incógnita e com muitos atrasos.
3.Perante o tão negro quadro para os empresários,a Algfuturo apela aos poderes públicos para assumirem com espírito solidário e de justiça as suas responsabilidades e reequacionem para os empresários soluções com componentes a fundo perdido, para que as atividades possam prosseguir, tudo com absoluta urgência.
Por Comissão Instaladora da Algfuturo