A grande festa das corridas de Endurance está de regresso ao Autódromo Internacional do Algarve com as 6 Horas de Portimão de 14 a 16 de Abril.

António Félix da Costa será o piloto português em destaque, num ano em que o Campeonato do Mundo de Resistência (WEC) ganha uma dimensão e um interesse nunca antes vistos.

Ferrari, Porsche, Toyota, Peugeot, Cadillac, Alpine, Aston Martin e Corvette. Nomes que fazem sonhar os apaixonados pelos carros e pelas corridas. Marcas de sonho, que em 2023, ao enfrentarem-se no Mundial de Resistência, fazem do WEC um campeonato a não perder.

Portugal recebe a 2ª jornada do ano, com as 6 Horas de Portimão, no Autódromo Internacional do Algarve. Um evento onde há três corridas numa só, com os carros das categorias Hypercar, LMP2 e LMGTE-Am. É essa a magia da Resistência: uma mistura de carros, pilotos, sons e ritmos de corrida, que tornam o desafio ainda mais saboroso de assistir.

O destaque vai para a categoria Hypercar, que este ano deu um salto qualitativo. Aos campeões Toyota, que venceram a primeira prova em Sebring (EUA), juntaram-se adversários com enorme historial. A Ferrari regressa à categoria principal do WEC após 50 anos de ausência. Regressa igualmente a Porsche, marca que é sinónimo de corridas de Resistência, como comprova o recorde de triunfos nas 24 Horas de Le Mans. A Peugeot também sabe o que é vencer em Le Mans e garantir títulos na Endurance, repetindo a presença iniciada em 2022. Depois dos triunfos na América (campeonato IMSA), a Cadillac tenta repetir esses feitos a nível mundial. A estes colossos da indústria, juntam-se os projetos da Vanwall, um nome grande das corridas do passado, e da Glickenhaus, um sonho de um americano.

Nos LMP2, onde todas as equipas competem com um protótipo Oreca equipado de um motor Gibson, o destaque vai para português António Félix da Costa, atual campeão da categoria.

“Muito contente por ter mais uma corrida em casa. Vou divertir-me e tentar acabar a jornada nos LMP2 com uma vitória. Estive em Portimão com o WEC há dois anos, mas em tempo de pandemia, sem público, sem conseguir sequer partilhar esse momento com a minha família. Agora, posso voltar a correr em casa, e com o regresso à normalidade, estou a fazer força para que as bancadas do AIA possam encher. Quero voltar a competir face aos muitos fãs que normalmente me apoiam e não têm esta hipótese de me ver correr tão de perto. Uma enorme oportunidade para eles e para mim. Esta vai ser a última prova que faço com o LMP2 da Jota. Este Oreca mudou a minha carreira. Tornou-me o piloto que sou na Resistência. Consegui ganhar provas e campeonatos incríveis com este carro, com esta equipa, defrontando pilotos de enorme valor. Com isso considero-me quase um especialista das provas de Resistência, mas ainda com um longo caminho pela frente e uma nova etapa que se avizinha ao volante do Porsche 963 LMDh da Hertz Team Jota na categoria Hypercar”.

Nos LMGTE-Am, o interesse está na mistura de pilotos profissionais com amadores, criando um fator de impressibilidade às corridas onde se defrontam os GT da Aston Martin, Ferrari, Porsche e Corvette.