O apelido “Brito” provem de localidade perto de Guimarães, de etimologia Sueva “Breutan” (Antroponímia Sueva, 2009) e “Mana” é corruptela do matronímio “Ana”.
Oeiro de Brito, 1º do apelido, doou em 1033, Oliveira, Carrazedo, Subilhães e Santa Maria ao mosteiro de Oliveira no julgado de Vermoim. Foi pai de Sesnando.
Sesnando Oeriz de Brito, rico-homem do rei Afonso VI de Leão, fundou o mosteiro de Oliveira. Foi pai de Martim.
Martim Sanches de Brito “Espada” foi “assim chamado porque vivia com um Conde, o qual matou outro Conde e ele tomou a espada do morto e matou com ela o matador” (D. Pedro, 1344).
Serão descendentes dos anteriores os “Brito” do Algarve, como Brás de Brito, de Loulé, casado em 1566 com Catarina Bocarro e posteriormente com Filipa de Arrochela de quem teve Mem.
De Mem Viana de Brito, casado em Loulé em 1609 com Maria Neto, nasceu Maria.
Maria de Brito, baptizada em Loulé em 1621, casou com Diogo de Brito Raposo, de Almodôvar e residente no Pechão. Foram pais de Manuel.
Manuel de Brito Raposo I, natural de Olhão, casou com Maria de Brito, de Vale de Éguas, Almancil, em 1660 e voltou a casar em 1694 com Leonor Luís, dos Quartos, sua parenta em 3º grau. Deste matrimónio nasceu outro Manuel.
Manuel de Brito Raposo II, baptizado em Vale de Éguas em 1699, casou em 1715 com Maria Vicente, de Monte Seco. Foram pais de outro Manuel.
Manuel de Brito Raposo III casou em 1747 com Maria dos Santos e 2ª vez com Maria Viegas, da Alcaria do Gato, Querença, em 1750. Deste casamento nasceu José.
José de Brito I, falecido em 1824, casou com Maria de Sousa e voltou a casar em 1794, com Caetana Teresa (Rolão), de Vale de Éguas, de onde nasceu outro José.
José de Brito II casou em 1815 com Ana Rosa (Silva), das Corgas (Loulé). Foram pais de outro José.
O almocreve José de Brito da Mana juntou “Mana” ao apelido, pelo nome da mãe “Ana”. Foi baptizado em 1820 e casou em 1841 com Rosália Maria (da Luz), de Vale Formoso, Almancil. Filhos (oito) do casal continuaram o apelido.
